TELETIPO
O memorial americano do Holocausto, Yad Vashem, anunciou um projeto que deve dar a usuários de internet acesso a informações biográficas de mais de metade dos 6 milhões de vítimas do Holocausto judeu, o maior banco de dados do gênero no mundo. O projeto levou anos para ficar pronto e custou ao memorial dezenas de milhões de dólares. Para fornecer os dados ? que incluem nome, data de nascimento, local de nascimento e profissão ? usuários de todo o mundo poderão pesquisar pelos arquivos das vítimas. O projeto deve entrar em operação em junho de 2004, segundo Zvi Newman, porta-voz do Yad Vashem. "Tudo o que temos arquivado estará em breve disponível ao público", disse Newman. "Isso inclui o depoimento de parentes e amigos, fotos, testemunhos de morte da vítima e outros dados relevantes". Usuários da internet podem adicionar nomes e novas informações, bem como corrigir erros que os arquivos possam conter. Informações da AP [17/11/03].
Familiares e antigos membros da equipe do ex-presidente americano Lyndon Johnson condenaram documentário do canal History Channel em que se especula que ele teria articulado o assassinato de John Kennedy para assumir o poder, em 1963. "Não conheço maior injustiça à reputação de um ex-presidente" reclamou Tom Johnson, que não é parente de Lyndon mas trabalhou com ele na Casa Branca. Tom escreveu comunicado com Jack Valenti, também ex-assessor do presidente e atualmente à frente da Motion Picute Association of America, lamentando que as pessoas atingidas pelo filme já estejam mortas e não possam se defender. A mulher e as duas filhas de Lyndon teriam ficado especialmente incomodadas. Porta-voz da emissora explicou que o documentário faz parte da série The Men Who Killed Kennedy ("O homem que matou Kennedy", tradução livre), que apresenta diversas teorias sobre o assassinato. A conclusão oficial, questionada pela opinião pública, é de que o assassino Lee Harvey Oswald teria agido por conta própria. Com informações da AP [18/11/03].