TELETIPO
A Radio and Television News Directors Foundation (RTNDF) lançou um guia para jornalistas de como cobrir bioterrorismo. Informações falhas e tom histérico são os principais inimigos a serem evitados, alerta o guia; mesmo informações precisas, apresentadas de maneira exaltada, podem causar pânico e mortes desnecessárias. Também é preciso tomar cuidado ao procurar fontes e especialistas: a inexperiência, o conhecimento limitado ou a relutância em divulgar informações podem criar mais confusão. Uma imprensa responsável desempenha um papel fundamental na cobertura, e ao divulgar um ataque ao público, a maneira de lidar com a história pode influenciar nos esforços de contê-lo, afirma o guia. Informações de Jennifer Harper [Washington Times, 16/1/03].
A BBC fechou acordo com o canal árabe al-Jazira para troca de material noticioso e uso de tecnologia. Segundo Ciar Byrne [Guardian, 16/1/03], a estação do Catar ? que conta com sucursal em Bagdá num tempo em que empresas ocidentais têm dificuldades de entrar no Iraque ? pode emprestar seu link de satélite à emissora britânica, que em troca fornecerá documentários e treinamento de segurança. Acusada de veicular propaganda de Osama bin Laden, a rede foi a única a ter acesso a vídeos da al-Qaida, logo reproduzidos por emissoras de todo o mundo.
A Radio One, maior empresa de mídia americana de propriedade negra, e a Comcast, maior operadora de TV a cabo dos EUA, anunciaram a criação de um novo canal com programação voltada aos afro-americanos. O projeto, que conta com capital de US$ 70 milhões e tem três outros possíveis sócios, deve ser concretizado ainda este ano. A Black Entertainment Television é, por enquanto, a única emissora negra de alcance nacional no país, informa The Washington Post [14/1/03].