TELETIPO
A Bolsa de Valores de Nova York criticou a cobertura do Wall Street Journal da censura e da multa de US$ 150 mil impostas pela Bolsa à Fleet Specialist. Segundo o jornal, a violação cometida pela empresa seria o uso de informação privilegiada para compra de ações. A Bolsa declarou, no entanto, que a investigação aponta para outro tipo de conduta ilegal: a Fleet não teria honrado a "obrigação negativa" de, como especialista, não interferir no mercado (comprando mais barato de investidores e cobrando preço maior de venda, por exemplo). Paul Steiger, editor do Journal, ironizou a crítica "semântica" e diz esperar que a Bolsa esclareça o ocorrido. Informações da Dow Jones [23/4/03].
O Financial Times vai passar por mudanças na tentativa de atrair novos leitores e anunciantes, conta a Reuters [23/4/03]. A Pearson planeja investir US$ 4,7 milhões no FT, que vai ganhar uma revista de fim de semana e uma seção de esportes; a intenção é transformá-lo num jornal completo, com notícias gerais e cobertura de cultura. Mas os fãs do diário salmão não precisam se preocupar: ele vai continuar a ser impresso em papel rosa, garantiu a porta-voz. "Isso é algo que nunca vamos mudar."
Quase 17 milhões de pessoas assistiram ao programa da ITV que investigou o escândalo da fraude do Who Wants to Be a Millionaire? É a maior audiência de um programa de não-ficção da TV britânica desde a morte da Princesa Diana, em 1997, conta Dominic Timms [Guardian, 22/4/03]. O documentário de 90 minutos teve picos de 16,7 milhões de telespectadores e uma média de 15 milhões. Foram exibidas pela primeira vez imagens de Charles Ingram respondendo às perguntas orientado por tosses de outro participante e da mulher de Ingram, sentada na platéia.