PICADEIRO
O Jornal Nacional, da Globo, exibiu na segunda-feira (8/7), a primeira "entrevista" com um dos presidenciáveis, Ciro Gomes, do PPS. O convidado teria 10 minutos para expor suas propostas, mas acho que deve ter falado aproximadamente quatro minutos. Por quê?
William Bonner falou mais do que Ciro Gomes, foi impressionante. Ditou números, questionou e discutiu com quem, segundo o próprio telejornal, estava ali para fazer a exposição de suas propostas, e não para um debate. Ainda mais com jornalista; se ainda fosse com outro candidato…
Registro assim minha crítica a essa atitude ridícula da emissora. Vamos ver como a Globo se sai nas outras entrevistas com os presidenciáveis. (Alice Vasconcellos, estudante de Comunicação da UFMG)
Ridículo o Hoje de quinta (4/7) dar espaço à notícia de que uma mancha de água no Muro das Lamentações, em Jerusalém, seria um sinal místico qualquer. O Globo de sexta caiu na mesma baboseira, espalhada, claro, pelas agências internacionais.
Ambos mencionaram que engenheiros "acham" que é "apenas" o vazamento de um cano do outro lado do muro. E o que mais haveria de ser, Jesus? (Marinilda Carvalho)
O Casseta e Planeta de terça (2/7) resolveu em alto nível o profundo dilema da esquerda brasileira, que vem desde 70: torcer ou não torcer pela Seleção nestes tristes trópicos? Um dos humoristas pergunta ao outro: "Você não acha que o povo deveria estar pensando nos problemas sociais do Brasil, em vez de comemorar?"
Resposta: "Pen-ta-cam-pe-ão!"
Parodiando Joãozinho Trinta, quem gosta de misturar códigos é intelectual; o povão quer mesmo é ser penta.
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O programa também deu uma estocada na crônica esportiva:
"Se o Felipão continuar com essa zaga, sei não, o hexa vai ficar difícil." (M.C.)