TELETIPO
Os cingapurianos querem mais sexo e menos violência nas artes, mas estão satisfeitos com seus vergonhosos censores conservadores. A descoberta é produto do Comitê de Revisão da Censura, indicado pelo governo. Muitos esperavam que a revisão, a primeira em uma década, resultaria em uma abertura significativa de Cingapura ao cenário artístico, controlado a mão de ferro. Longe de um grito radical de mudança, o livro de recomendações do comitê disse que são necessários poucos ajustes. Os sistemas de classificação de TV e filmes, por exemplo, devem ser revistos de forma a permitir mais conteúdo sexual, ao mesmo tempo mantendo a classificação etária para manter crianças longe desse tipo de atração. O seriado americano Sex and the City e a Cosmopolitan serão aceitos, embora a Playboy continue banida. Informações de Alexa Olesen [AP, 4/9/03].
Estampar os rostos dos inimigos em cartas de baralho virou um jogo emblemático da "guerra contra o terror" americana. Agora, a prática arranjou mais adeptos. Há três semanas, editores do Ma?ariv, o segundo maior jornal israelense, ao se depararam com o espanto geral causado por outro ônibus-bomba e a decisão do governo de lançar uma campanha para acabar com grupos militantes palestinos, resolveram montar o baralho. "No passado, apenas divulgávamos listas [de militantes procurados]… Mas desde que os americanos inventaram essa estratégia de marketing, a idéia nos veio à cabeça", disse Arik Bachar, editor internacional do Ma?ariv. O resultado chegou aos leitores israelenses em 22/8. Sob a manchete "Reino do Terror" havia 34 cartas de baralho com os rostos. Um sítio pró-palestinos também montou um baralho com 16 cartas exibindo rostos de 16 ex-funcionários do governo israelense. Informações de Craig Nelson [Editor & Publisher, 4/9/03].