TELETIPO
Em 27/9, o San Francisco Chronicle deixará de ter edição vespertina, deixando a cidade californiana sem um jornal da tarde pela primeira vez em mais de cem anos. Em 2000, quando a Hearst Corporation, dona do San Francisco Examiner comprou o Chronicle e fundiu as redações das suas edições vespertinas, surgiu o Chronicle PM, que nunca pegou entre os leitores ? sua tiragem é de 8.000 exemplares contra 526 mil do matutino. Segundo comunicado publicado no jornal, o motivo do encerramento é a crise econômica. A Reuters [27/8/02] reporta que os funcionários serão absorvidos pela edição da manhã. O fim do Chronicle PM faz parte de uma tendência em todo o país. Ainda há muitos jornais vespertinos, mas eles vêm se restringindo a cidades menores. A televisão e a internet contribuem em grande medida para isso.
A polícia britânica estuda medida legal para destruir livro de ex-segurança da princesa Diana, privando-o de lucro. Diana: closely guarded secret (segredo muito bem guardado) chegou às livrarias inglesas, coincidindo com o quinto aniversário da morte da princesa. Advogados da Scotland Yard estudam processar o autor, Ken Wharfe, sob a alegação de que teria revelado detalhes operacionais que podem comprometer a segurança da família real no futuro, segundo a Reuters [29/8/02], que cita o jornal Evening Standard. Caso Wharfe perca um tal processo, o dinheiro dos livros já vendidos seria doado a instituições de caridade. Em 1983, a polícia de Manchester confiscou livro sobre um assassino serial de crianças, o que abriria o precedente. A obra já está circulando como série em um jornal.
Comercial de Pepsi-Cola com o rapper Ludacris foi tirado do ar pelo fabricante na América do Norte, devido a reclamações de consumidores sobre as letras sexualmente explícitas e profanas do artista. Um dia antes de a PepsiCo anunciar a suspensão, Bill O’Reilly, apresentador recordista de audiência do canal de TV a cabo Fox News, instou seus telespectadores a boicotarem o refrigerante, classificando a marca de "imoral". "Convoco todos os americanos responsáveis a reagirem e punirem a Pepsi por usar um homem que degrada as mulheres, estimula o abuso de certas substâncias e faz coisas que ferem particularmente os pobres de nossa sociedade", disse. Segundo a Reuters [28/8/02], porta-voz da Pepsi afirmou que a empresa não sabia o quão explícitas eram as letras de Ludacris. O cantor está "chocado" com a decisão.