Thursday, 26 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Cidades pequenas, grandes mercados

TELETIPO

A maioria dos magnatas da mídia construiu seus impérios a partir de sonhos metropolitanos. Daniel Hammond está tentando tornar grande sua iniciativa ao querer atingir cerca de 40 milhões de americanos que são abastecidos por jornais de cidades pequenas. Segundo Joel Kotkin [The New York Times, 17/6/01], vilarejos típicos são as vítimas da American Profile, revista semanal de iniciativa de Hammond. A revista, com 14 meses de idade, já aparece em 630 jornais de pequenas cidades, com circulação de 3 milhões. "Trata-se de um mercado virgem", disse Hammond, que foi executivo de marketing da First Data Corporation. O mercado do empresário abrange cidades com até 80 mil habitantes. Ou seja, 25% da população americana. "Há mais de US$ 300 bilhões disponíveis em pequenas cidades", disse Hammond.

A revista americana de moda Women Wear Daily finalmente inaugurará sua versão online, em 10 de setembro. O sítio pretende ampliar sua bíblia de 90 anos sobre a indústria da moda para além de seus 55 mil assinantes. Rochelle Udell, jornalista de moda, designer e executiva da revista, disse que 80% do conteúdo do sítio não aparecerão na versão impressa. A época não é muito auspiciosa para lançar um empreendimento de internet. Os problemas com negócios na rede estão fazendo com que ninguém se aventure pelo mundo cibernético. Por enquanto, Rochelle está otimista com perspectivas de lançar uma assinatura especial na versão eletrônica para quem já assina a versão impressa. As informações são de Kenneth Li [The Industry Standard, 25/6/01].

Richard Lambert, editor do diário britânico Financial Times, deve anunciar sua demissão nas próximas semanas, encerrando 10 anos de reinado à frente do jornal, no qual entrou em 1966. Ele sai para substituir Christopher Bland como presidente da BBC. O FT ainda não divulgou possíveis substitutos. Lambert ressuscitou o jornal, que quase duplicou a circulação em uma década. Foi responsável, em particular, por impulsionar a circulação americana, cujas vendas quadruplicaram desde 1997, e da nova edição européia, que cresceu 13% no ano passado. As informações são de Jessica Hodgson [The Guardian, 19/6/01].

    
    
                     

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