Monday, 18 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1314

Condenação da KKK

TELETIPO

Um líder da Klu Klux Klan foi condenado a seis meses de liberdade condicional por ter perturbado uma jornalista. Railton Loy, 63 anos, ministro da Igreja dos Cavaleiros Nacionais da Klu Klux Klan, já passou seis meses na prisão e pagou multa de cinco mil dólares por ter ligado para Carol Draeger, do South Bend Tribune, que cobriu um comício do grupo em maio. Loy culpa o artigo da jornalista, em que seu nome era citado, pelas perseguições que ele e sua família teriam sofrido, incluindo tiros na janela de sua casa e veículo, além de emails e telefonemas ameaçadores. Carol procurou a polícia assustada com a mensagem deixada por Loy ("Quero muito saber onde você mora", dizia) e por ter sido a única repórter a ter seu nome mencionado pelo líder durante o comício. Railton Loy deve recorrer da sentença. As informações são da Associated Press (1/11/01).

O lançamento do livro Because We Are Americans: What We Discovered on September 11, 2001 (Porque somos americanos: o que descobrimos em 11/9/01), da Warner Books, causou certa polêmica entre pessoas que tiveram seus textos reproduzidos. A obra é uma compilação de citações de líderes, testemunhos de sobreviventes e trechos de mensagens enviadas a listas de internet e salas de bate-papo por assinantes da AOL. M. J. Rose [Wired News, 6/11/01] conta que embora a empresa, de acordo com seus termos de serviço, tenha o direito de usar este material, alguns escritores acreditam que deveriam ter sido consultados antes. Harry Youtt, advogado da National Writer?s Union, espera que casos como este sejam desafiados no futuro, o que seria indelicado nesta situação: os lucros da venda do livro, que custa US$ 2,95, serão doados à Cruz Vermelha americana e ao Fundo de Ajuda do World Trade Center. "Os contestadores poderiam parecer simpatizantes de bin Laden", pondera Youtt.