TELETIPO
Katherine Boo, jornalista do Washington Post, foi um dos ganhadores do prêmio de US$ 500 mil oferecido pela John e Catherine MacArthur Foundation. Linton Weeks [Washington Post, 25/9/02] diz que a repórter, que se dedica a contar a história de pessoas de classe baixa, teve seu trabalho reconhecido com um Pulitzer de serviço público em 2000. Para a fundação, seus retratos de "indivíduos que lutam nas margens invisíveis da sociedade abrem uma vigorosa janela para os obstáculos que enfrentam".
Um estudo com 202 editores homens e 71 mulheres em jornais americanos descobriu que a redação ainda é um ambiente difícil para elas: quase metade das entrevistadas espera mudar de emprego ou deixar o ramo logo, enquanto apenas um terço deles declarou esta intenção. A pesquisa do American Press Institute e do Pew Center for Civic Journalism diz que as editoras estão divididas em dois grupos: as confiantes na carreira ? das quais 51% se dizem muito satisfeitas com o salário e 67%, com o relacionamento com os superiores ? e as descontentes. Destas, apenas 28% estão muito satisfeitas com o pagamento e 38%, com os chefes. Informações de Mark Jurkowitz [Boston Globe, 27/9/02].
Apesar dos tempos econômicos difíceis para o mercado editorial, duas novas revistas sobre livros acabam de ser lançadas nos EUA: Speakeasy e Readerville Journal. A primeira, publicada pelo Loft Literary Center de Minneapolis, chega às bancas com a modesta tiragem de 17 mil cópias e a intenção de "focar a interação de literatura e cultura em geral". Já Readerville Journal lançou 30 mil exemplares, metade para ser distribuído gratuitamente num festival de livros em Nova York. Segundo a editora Karen Templer, a revista "não vai falar só sobre livros, mas como eles afetam o estilo de vida da pessoa". Informações de Martin Arnold [The New York Times, 26/9/02].