TELETIPO
O jornal americano Christian Science Monitor pediu desculpas a George Galloway, representante atualmente suspenso do parlamento britânico pelo Partido Trabalhista ? o mesmo de Tony Blair ? por ter dito que ele recebeu 10 milhões de libras do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, em troca de promoção dos interesses de Saddam no Ocidente. O Monitor, segundo Ciar Byrne [The Guardian, 20/6/03], admitiu que os documentos nos quais se baseou para escrever a reportagem são forjados. Uma análise química de tinta, solicitada pelo próprio jornal americano, revelou que os seis jornais que serviram de fonte ao artigo, e que datavam de 1992 e 1993, foram na verdade escritos há alguns meses. Galloway foi suspenso e está sendo investigado por ter posto o partido em maus lençóis ao estimular as tropas britânicas a não lutar na guerra ilegal contra o Iraque. Ele ameaçou processar o Monitor por difamação.
O jornal americano Houston Chronicle é a mais recente adesão a um movimento que prega o fim de anúncios de vendedores de armas não-registrados. O diário deixará de publicar propaganda desses comerciantes, que isentam seus clientes da checagem de antecedentes exigida pela lei federal dos EUA, atendendo a pedido da National Campaign to Close the Newspaper Gun Loophole (em português, algo como "Campanha Nacional para Acabar com a Brecha para Armas nos Jornais"). O objetivo da campanha não é acabar com a propaganda de armas na imprensa, somente com a de revendedores sem licença. Graças ao movimento, outros jornais adotaram critérios mais rígidos para tais anúncios. Seu primeiro grande sucesso foi conseguir que o Chicago Tribune proibisse essa propaganda, em 2001. Informações da Editor & Publisher [16/6/03].