EDITORA MANCHETE
“Manchete na passarela”, copyright Meio e Mensagem, 26/01/04
“A Editora Manchete anunciou na semana passada que pretende relançar a revista Desfile ainda este ano, provavelmente no início do segundo semestre. O título, concorrente direto de Claudia nos áureos tempos da Editora Bloch, à qual pertencia, deve inaugurar um novo segmento de revistas femininas no País, com foco editorial em moda internacional e brasileira. ?É um título com um perfil novo no mercado nacional. Pretendemos aproveitar o grande interesse que existe hoje em torno do assunto e o boom da atividade no Brasil. Naturalmente, Desfile trará também matérias sobre comportamento, mas sempre ligadas ao mundo da moda. Não será uma revista feminina clássica?, diz Eduardo Aidar, diretor comercial da empresa.
De acordo com Aidar, o exemplo mais próximo do modelo em fase de desenvolvimento seria a Vogue. Porém, com perfil menos elitizado. Desfile possivelmente terá ainda algum tipo de vínculo com empresas que organizam grandes eventos do setor, como São Paulo Fashion Week.
O relançamento da revista faz parte dos planos da editora desde o ano passado, quando ficaram prontos estudos encomendados logo após a compra dos títulos da Bloch. Na época, foi traçado um plano estratégico baseado nas marcas com maior força do portfólio: Pais & Filhos, Ele&Ela, Desfile e Manchete. Como a manutenção de uma publicação semanal requer fôlego financeiro, a empresa optou por começar relançando, no ano passado, as duas primeiras, que têm periodicidade mensal. Com a consolidação destes dois títulos, segundo Aidar, e o lançamento de Desfile, estará completo o tripé de sustentação da editora, que poderá, assim, tentar passos mais ousados.
Enquanto prepara terreno para o lançamento de Manchete semanal, a editora aproveita para usar a marca para alavancar a comercialização de edições especiais temáticas, com foco na venda em bancas. A primeira, que cobrirá o Carnaval 2004, deverá circular com 200 mil exemplares em 25 de fevereiro, um dia depois do encerramento da maior festa popular brasileira. Com o mesmo número de exemplares, a segunda cobrirá a carreira do piloto Ayrton Senna, morto há dez anos, com data de circulação estimada para 20 de março.
Para a edição sobre o carnaval, a Manchete pretende buscar tradicionais patrocinadores de pacotes televisivos da festa, como as empresas de telefonia, cervejarias e alguns bancos. No caso do especial sobre Senna, o foco serão antigos patrocinadores do piloto, companhias ligadas ao mundo do automobilismo e marcas com campanhas em homenagem ao ídolo.
?Serão edições muito bem cuidadas, até porque pretendemos relançar a revista e não queremos arranhar sua credibilidade?, diz Aidar. De acordo com ele, pelo mesmo motivo, as fotos da edição do carnaval serão menos ousadas que as publicadas na época em que o título pertencia a Adolfo Bloch.”
RBS
“Novidades na RBS”, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 23/01/04
“A RBS lançou nesta quinta (22/01), em Florianópolis/SC, o Guia de Ética e Responsabilidade Social da empresa. Segundo a assessoria de imprensa do grupo, é o primeiro manual multimídia publicado por uma empresa de comunicação brasileira. Na segunda-feira (20/01), o guia foi lançado no Rio Grande do Sul e transmitido ao vivo para as unidades da RBS TV em São Paulo e Brasília.
Valores da empresa, compromisso social, ética editorial e ética nas relações internas e externas são temas dos principais capítulos da publicação. Trata-se de uma edição voltada ao público interno – colaboradores da empresa – com 42 páginas, que não será comercializada. O conteúdo do Guia, no entanto, está disponível no site institucional da empresa.
Também foram anunciadas, nesta semana, mudanças no marketing corporativo da RBS. A partir de agora, a diretoria de Marketing da empresa, coordenada pela publicitária Lúcia Bastos, deve reunir as assessorias de Comunicação e de Relações Públicas. A jornalista Ana Cássia Hennrich, que exercia atividades como assessora de comunicação da diretoria da empresa até a última quarta-feira (21/01), passou a dedicar-se somente ao programa Multimídia da TVCOM e aos programas Sala de Redação e Marketing e Negócios transmitidos pela CBN. A jornalista Anik Suzuki passa a ser responsável pela comunicação externa da RBS e a relações públicas Alessandra Touguinha assume a comunicação interna.
(*) Do site Bem Informado”
ESTADÃO NO METRÔ
“Máquina vende ?Estado? em estação do metrô”, copyright O Estado de S. Paulo, 23/01/04
“Desde ontem, os jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde podem ser comprados automaticamente numa máquina instalada na plataforma da Estação Barra Funda do metrô. O equipamento é semelhante àqueles que oferecem refrigerantes e salgadinhos: o leitor deposita o dinheiro e recebe um exemplar e o troco. ?A grande vantagem é a facilidade de acesso, num local propício à leitura?, explica o diretor de Marketing e Mercado Leitor do Grupo Estado, Antonio Hércules Junior.
A circulação média na Barra Funda é de 600 mil passageiros por dia e, caso a experiência seja bem-sucedida, novas máquinas devem ser instaladas em outras estações de grande movimento. O projeto é uma parceria entre o Grupo Estado e a empresa 24×7 Ltda., especializada na venda automática de material editorial.
?Somos pioneiros. Começamos no ano passado e já temos 15 máquinas de venda de livros na cidade. Cada uma vende cerca de 300 livros por mês?, afirma o dono da empresa, Fábio Bueno. ?Acredito que a de jornais também será um sucesso. O local é ideal: a pessoa aproveita a viagem para chegar bem informada ao trabalho.?”
VALOR ECONÔMICO
“Em busca do lucro”, copyright Meio e Mensagem, 26/01/04
“Depois de um ano de cortes e sérias dificuldades financeiras, o jornal Valor Econômico, associação entre os grupos Folha de S.Paulo e Organizações Globo, começa 2004 com expectativas positivas. Com a saída de profissionais de todas as áreas, projetos engavetados e redução de cadernos a empresa equilibrou receitas e despesas e agora, com a casa em ordem, acredita ser possível crescer 15% em faturamento e alcançar o lucro. Uma das novidades, prevista para este primeiro trimestre será o lançamento de um cartão de crédito, mas o nome da instituição parceira e as vantagens oferecidas pelo produto são mantidas em sigilo.
De acordo com Celso Pinheiro, diretor de publicidade do título, as vendas do último trimestre de 2003, tradicionalmente fracas para os jornais de economia, foram 18% superiores às registradas no mesmo período de 2002. A melhor época de vendas é justamente o início do ano, com a safra de publicações de balanços de empresas de capital aberto, possibilitando à empresa alcançar o ponto de equilíbrio entre despesas e receitas.
Em circulação, as metas são mais modestas: crescer de forma sólida, evitando promoções com brindes mais caros que o próprio jornal – os famosos anabolizantes -, e manter os atuais assinantes, evitando gastos extras para trazê-los de volta. De acordo com Fernanda Beli, diretora de mercado leitor, o jornal vai investir fortemente em pesquisas de perfil e opinião para saber o que os assinantes esperam do produto. ?É claro que queremos crescer em circulação. Para isso estamos fazendo promoções de preço e de produtos agregados, geralmente de conteúdo, como livros. Mas não temos uma meta ambiciosa, por exemplo, de dobrar a circulação?, diz a executiva. ?Queremos manter a participação que temos, tendo em mente que atuamos em um mercado segmentado. Se chegarmos a 60 mil, 65 mil exemplares de circulação, será muito bom?, acrescenta. Atualmente, com cerca de 50 mil exemplares de circulação declarada, o Valor espera para abril a confirmação de filiação ao IVC e a publicação dos primeiros relatórios, que devem ajudar na venda de espaços publicitários.
O jornal pretende ainda aproveitar o perfil dos leitores para fazer bons negócios. Segundo Fernanda, atualmente, 98% deles se enquadrariam nas classes A e B, e 61% teriam renda acima de R$ 5 mil por mês. Essa é a razão pela qual o jornal pretende lançar o cartão de crédito ainda neste primeiro trimestre. O nome da instituição parceira e as vantagens oferecidas pelo cartão são mantidas em absoluto sigilo.”
JB & PIMENTEL
“Grupo Paulo Pimentel e JB assinam parceria”, copyright MM Online (www.mmonline.com.br), 21/01/04
“Paulo Pimentel e Nelson Tanure devem assinar nesta semana acordo de cooperação entre os Grupos Paulo Pimentel, de jornais e rede de televisão, e o Jornal do Brasil, que engloba a Gazeta Mercantil, Editora Jornal do Brasil e outras publicações em nível nacional. Segundo o acordo, o grupo JB passaria a administrar, a partir de março, em conjunto com o Grupo Paulo Pimentel, os jornais paranaenses O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná, além das emissoras de TV que transmitem a programação do SBT em Curitiba, Londrina, Apucarana, Foz do Iguaçu e Maringá.
O ex-governador Paulo Pimentel e presidente da Copel, será o vice-presidente nacional da ?holding?, com a função de administrar a rede nacional de comunicação e fortalecer a imprensa no Paraná e Santa Catarina. Em um primeiro momento, o acordo não inclui compra ou venda que envolva patrimônios, mas sim um acordo de cooperação para a administração do Grupo Paulo Pimentel. Uma possível transação em dinheiro deve ocorrer ao longo de um ano.”
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“JB nega formação de holding no Paraná”, copyright MM Online (www.mmonline.com.br), 22/01/04
“Segundo o jornal, negociação envolve apenas troca de conteúdo com grupo Paulo Pimentel
Reinaldo Paes Barreto, diretor de relações institucionais do grupo JB, que edita o Jornal do Brasil, negou a hipótese de formação de holding no Paraná. Segundo notícia veiculada no site Documento Reservado e reproduzida pelo Meio & Mensagem Online, o JB estaria prestes a fechar um acordo com o grupo Paulo Pimentel, controlador de O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná, além das emissoras de TV que transmitem a programação do SBT em Curitiba, Londrina, Apucarana, Foz do Iguaçu e Maringá.
A parceria envolveria a formação de um holding, na qual Nélson Tanure, presidente do grupo JB, assumiria o comando administrativo. Paulo Pimentel, ex-governador do Paraná e presidente da empresa de energia Copel, ficaria com a vice-presidência. O negócio não implicaria em troca acionária imediata, mas poderia envolver acordo finaceiro dentro de um ano.
Paes Barreto nega veemente a informação. ?Estamos em conversações para fechar um acordo de conteúdo, que pode ser assinado nos próximos dias?, afirma o executivo. ?Nós ofereceríamos material jornalístico de caráter nacional e aproveitaríamos informações locais do Paraná, que é um mercado no qual temos interesse, nada além disso?.”