AMADO
A mídia prestou justas homenagens a Jorge Amado. Em espaço e tempo. O padrão de qualidade jornalística hoje, no Brasil, mede-se pelas dimensões da cobertura, pela exposição que se dá ao assunto e, em seguida, pela reiteração.
Uma semana depois da morte do escritor, depois das dezenas de páginas e cadernos especiais a ele dedicados, com apenas uma página e meia e muita sola de sapato gasta em investigações a Folha de S.Paulo levantou a única novidade na biografia do celebrado escritor: seu primeiro casamento e um livro de versos inéditos que dedicou à primeira companheira (segunda, 13/8/01, capa do caderno "Ilustrada").