TELETIPO
Se péssima publicidade é melhor do que nenhuma, então Richard Blow é um autor abençoado, brinca Paul Colford [New York Daily News, 10/5/02]: as resenhas de American son, texto biográfico sobre a época em que trabalhou com John Kennedy Jr., atacam pesado obra e autor. No Today da NBC, Katie Couric perguntou-lhe se achava "moralmente certo" escrever o livro, já que assinara contrato de sigilo em 1995; People também publicou o artigo Defending John. O barulho, no entanto, não atrapalhou ? ou impulsionou? ? as vendas de American Son, hoje em sétimo lugar entre os best-sellers da Amazon.
A secretária de Cultura britânica, Tessa Jowell, negou insinuações de que o governo fez acordo com o magnata australiano Rupert Murdoch antes de divulgar as novas leis de propriedade de mídia. A proposta de suspender a proibição que impede grupos jornalísticos de controlar mais de 20% do Channel 5 deixa o caminho livre para a News Corp. de Murdoch assumir a rede, lembra Owen Gibson [The Guardian, 10/5/02]. Segundo Jowell, as suspeitas de conspiração não passam de ficção.
Após a chacina de 16 pessoas pelo estudante Robert Steinhäuser numa escola da Alemanha, o governo criará leis restringindo jogos de computador e vídeos violentos. O Legislativo, em resposta a pedidos da sociedade, criará sistema de faixas etárias, com "lista negra" de títulos inadequados. Pelo menos vão cuidar também de dificultar a aquisição de armas de fogo. Segundo The New York Times [9/5/02], o governo corre para concluir o projeto antes das eleições de setembro.