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JORNALISMO VIRTUAL
"Jornais pela Internet procuram meios para garantir algum lucro", copyright O Estado de S. Paulo / The New York Times , 23/01/01
"A primeira era de experiências com jornais pela Internet, alimentada, em parte, pelo temor de que a Web devorasse os lucros, terminou, e agora inicia-se uma nova era de experiências com jornais pela Internet, alimentada, em parte, pelo receio de que a Web não dê lucros.
Aonde isso levará? É essa a pergunta que está sendo feita, depois de vários meses de más notícias para o setor. Três das principais companhias jornalísticas dos Estados Unidos – o Tribune Co., Knight Ridder e The New York Times Co. – começaram a dispensar funcionários da nova mídia. A renda de publicidade líquida produzida pela Internet no terceiro trimestre de 2000 superou a do mesmo trimestre do ano anterior, mas sofreu redução em relação aos resultados do trimestre anterior – um tipo de queda incomum.
Espera-se que os relatórios sobre o quarto trimestre e o início deste ano acusem uma queda ainda maior, enquanto as pontocom enfermas se preocupam mais com a sobrevivência do que com a consolidação. O mantra, atualmente, é ‘Obtenha lucros logo, até o início de 2002, se não antes.’
As proprietárias de sites na Web também sofrem com a renda muito pequena obtida com anúncios e terão menos dinheiro de reserva para cobrir prejuízos, se quiserem atingir as metas que estabeleceram para si e para Wall Street.
Em Minneapolis, o Star Tribune está criando sites na Web para empresas locais. O Washington Post associou-se a varejistas on-line em uma mini-galeria virtual, em um canto do site washingtonpost.com.. O Emporia Gazette, de Kansas, está vendendo um livro que narra a história da cidade.
O jornal Chronicle, de Augusta, Geórgia, e o Capital-Journal, de Topeka, Kansas, ambos pertencentes à Morris Communications, provêm acesso à Internet. Em contraposição, o site postnet.com L.L.C. da Pulitzer Inc., de St.Louis, vendeu seus serviços internet em 12 de janeiro, com 14 mil assinantes, à Earthlink.
As assinaturas pagas – um anátema para a maioria dos sites de jornais na Web, exceto para The Wall Street Journal, que vendeu 500 mil assinaturas – estão voltando a ser dicutidas em companhias como a E. W. Scripps. Uma das medidas cogitadas é a de permitir que os não-assinantes tenham amplo acesso às notícias, mas dar aos usuários cadastrados o direito de ler os anúncios classificados na véspera de sua publicação."
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