A campanha de lançamento da revista Forbes Brasil acabou revelando a personalidade da matriz americana. Embora financiado por bancos estrangeiros, o grupo que edita a versão brasileira (Editora Camelot) aparentemente não tem ligação concreta com um grupo que, nos EUA, está ligado às causas mais conservadoras e os seus veículos assumem-se como os mais reacionários dentro do espectro político.
Para justificar a grife adotada pelo paradigma ianque – capitalist tool, a ferramenta capitalista –, os comerciais radiofônicos para promover a edição nº1 da Forbes Brasil rasgaram a fantasia.
Num deles, há uma simulação de entrevista na qual um sujeito com entonação arrogante e levemente estrangeira presta declarações a um repórter. Quando este avisa o entrevistado de que o tempo está esgotado, o capitalista ameaça: "Ei, rapaz tome cuidado que eu compro a tua rádio!".
Este é o espírito da coisa.
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