Tuesday, 12 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1313

Fotógrafo preso por “tráfico de pessoas”

CHINA

Seok Jae Hyun estava na cidade portuária de Yantai, na China, quando foi preso, no dia 18/1 deste ano. O fotógrafo free-lance sul-coreano, de 33 anos, empunhava uma câmera fotográfica e um destino imprevisível: dois anos de prisão.

Que ele estava em Yantai talvez seja o único ponto de concórdia entre Coréia do Sul e China. Para líderes de seu país de origem, Hyun estava na cidade chinesa cobrindo um evento noticioso; para autoridades chinesas, ele esta ali para ajudar a contrabandear desertores norte-coreanos para fora do país.

O fotógrafo, segundo Sam Howe Verhovek e Barbara Demick [Los Angeles Times, 9/6/03], foi acusado de “tráfico de pessoas” por promotores chineses. A sentença de dois anos deve-se a sua tentativa de ajudar cerca de 50 desertores norte-coreanos que tentavam fugir da China em barcos de pesca para Coréia do Sul ou Japão. O caso gerou tensão entre a China e Coréia do Sul, além de causar protestos de grupos internacionais de jornalistas.

Mesmo com tantas manifestações, o governo chinês continua sustentando que o fotógrafo portou-se contra a lei ao tirar fotografias “promocionais” do evento. Muitos norte-coreanos fogem para a China e, de lá, tentam ir para Coréia do Sul ou Japão.

 

Enquanto os japoneses são os maiores compradores de jornal do mundo, a China detém o título de nação com maior circulação de jornais do mundo, com 82 milhões de exemplares diários. Em seguida vem Japão (70,8 milhões), Índia (57,84 milhões) e EUA (55,18 milhões).

A novidade foi divulgada pela Associação Mundial de Jornais (WAN), que promoveu a pesquisa para o 56o Congresso Mundial de Jornais. Segundo a WAN, japoneses e noruegueses permanecem como maiores compradores de jornais (número de pessoas que compra o jornal em relação ao número da população total), seguidos de finlandeses, suecos e suíços.

O documento, segundo a Australian Broadcasting Corporation [10/6], diz que a imprensa mundial esteve em crise no ano passado, caracterizado por um declínio global de circulação, rendimento com publicidade e ações na bolsa. Este ano, o rendimento com anúncios caiu pela segunda vez seguida, mas dessa vez a queda foi mais branda, apenas 0,5%.

O uso da internet pelos jornais foi mais forte que o esperado, diz a WAN.

A circulação dos jornais cresceu em 28% dos países analisados. Se se considerar o período de 1998 a 2002, cresceu 35%. A pesquisa da WAN cobriu 80 países.