TELETIPO
Cinco meses após desastrosa saída do cargo de editor-administrativo do New York Times, Gerald Boyd volta ao cenário jornalístico como possível professor de jornalismo da Universidade de Nova York (NYU). De acordo com fontes da NYU, Jay Rosen, presidente do Departamento de Jornalismo e Comunicação de Massa, disse que foi assuntado pelo publisher do jornalão, Arthur Sulzberger Jr., se a escola estaria interessada nos serviços de Boyd. "Achamos que Boyd daria um fabuloso professor de jornalismo", disse. Rosen aprovou efusivamente a proposta, apesar de não saber se Boyd estaria de fato interessado. Após o escândalo Jayson Blair, que motivou sua saída e a do então editor-executivo Howell Raines do jornalão, Boyd havia expressado recentemente sua vontade de retornar ao jornalismo. Informações de Paul D. Colford [New York Daily News, 11/11/03].
O diretor financeiro da editora Gruner + Jahr USA, Lawrence Diamond, admitiu em tribunal que a editora mentia os números de circulação da revista Rosie para que sua inspiradora, a apresentadora Rosie O?Donnell, não rompesse o contrato de publicação, do qual ela poderia rescindir caso houvesse perda de mais de US$ 4,2 milhões em um ano fiscal. Inflando a quantidade de revistas vendidas era possível vender mais caro o espaço para publicidade. "Não queríamos fechar", justificou Diamond. No dia 12/11 o julgamento chegou ao fim. O juiz da Suprema Corte, Ira Gammerman, concluiu que nenhum dos lados conseguiu provar seu caso. A revista acabou em dezembro de 2002, depois que Rosie abandonou a publicação alegando que não permitiam que ela interferisse nas decisões editoriais, algo a que teria direito. Assim, as partes se processaram mutuamente. Com informações da AP [10/11/03] e de James T. Madore [Newsday, 12/11].