TELETIPO
Projeto de lei que tramita no Congresso americano prevê que gravadoras terão direito de utilizar técnicas dos hackers para combater programas de intercâmbio de arquivos como Kazaa e Morpheus, protegendo-as de processos dos usuários. A Associação da Indústria Fonográfica da América, obviamente, vê com bons olhos a aprovação da regra, que estabelece que cada empresa só agiria em defesa de suas próprias músicas. Em caso de excessos, as companhias responderiam pelos danos materiais causados. Muitos selos grandes já contrataram empresas para distribuir arquivos que não funcionam a fim de frustrar os internautas que os baixam. Há rumores de que BMG, EMI, Vivendi Universal e Sony processarão usuários dos programas individualmente, em vez de combater as empresas que os criaram. As informações são da Reuters [25/7/02].
Nos lares britânicos que dispõem de internet ? cerca de 50% ?, a rede ultrapassou revistas e jornais como fonte de notícias, segundo pesquisa. De acordo com The Observer [28/7/02], a surpresa é que a mudança no hábito de consumir notícias não é restrita aos jovens e homens. Todas as classes demográficas apresentaram diferença. Os britânicos gastam cinco vezes mais tempo online do que lendo jornal. No caso das revistas, a proporção é ainda maior. Na faixa de 16 a 34 anos, verificou-se que o tempo médio gasto com internet é 15 vezes superior ao dedicado à leitura de jornal. Assim, a rede é o terceiro meio mais usado, pelos que têm acesso a ela, para ficar a par das notícias. Somente TV e rádio ainda a superam.
O Serviço de Imigração e Naturalização dos EUA vai usar astros de cinema e TV do México para campanha que visa reduzir o número de mortes na fronteira entre os dois países. Os atores Ignacio Lopez e Hector Bonilla e o diretor Alfonso Arau (de Como água para chocolate) já se dispuseram a participar. Este ano, mais de 200 mexicanos morreram tentando entrar ilegalmente nos EUA ? 40% devido ao calor do Deserto de Sonora, local preferido pelos imigrantes por ter menor vigilância da guarda fronteiriça. Segundo a Reuters [23/7], as propagandas serão exibidas nos EUA, no México e em países da América Central.