TELETIPO
O grupo Repórteres sem Fronteiras, ao lado das organizações Inter-American Press Association, Fundación para la Libertad de Prensa, Proyecto Antonio Nariño e Instituto Prensa y Sociedad, lançou um relatório detalhando as ameaças, restrições e pressões sobre a imprensa da região colombiana de Arauca. As entidades estiveram no local no fim de novembro, após o assassinato do influente jornalista Efraín Varela, e constataram que a imprensa tem de suportar ataques de grupos armados e o controle editorial do Exército. Informações do RSF [20/12/02].
A jornalista presa por trabalhar como intérprete de dois repórteres do Channel 4 foi solta sob fiança pelo governo de Bangladesh. Priscila Raz, que acompanhava Zaiba Malik e Bruno Sorrentino enquanto estes produziam um documentário, foi acusada de traição por ajudar estrangeiros a “macular” a imagem do país. Malik e Sorrentino foram deportados pois teriam retratado Bangladesh como um porto de terroristas e espalhado propaganda contra o Estado. Julia Day [Guardian, 23/12/02] conta que o correspondente local dos Repórteres sem Fronteiras, Saleem Samad, permanece detido por ter ajudado os jornalistas.
Três integrantes do principal partido de oposição da Zâmbia foram formalmente acusados pela morte de um jornalista freelance. Tiens Kahenya, tesoureiro da UPND, Alec Tembo e Albert Chifita teriam lutado com Charles Lwiindi em 24 de janeiro tentando expulsá-lo de uma festa do partido. Lwiindi morreu três meses depois em decorrência dos ferimentos. Segundo Penny Dale [BBC News, 18/12/02], o advogado dos três admite a agressão, mas nega a versão da polícia, insistindo que a morte do jornalista não está relacionada à briga, já que ele teria sido internado uma semana antes com suspeita de malária.