Wednesday, 25 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Jack Welch na CNBC

TELETIPO

Meses depois de se aposentar como presidente da General Electric, Jack Welch vai entrar no time da CNBC, canal financeiro controlado pela empresa. Graças ao sucesso de seu livro, Jack Welch Definitivo, o executivo vai aparecer no programa matutino Squawk Box a cada trimestre como apresentador convidado. A estréia será no dia 7 de fevereiro e marcará a primeira exibição do show em novo horário, às 8 horas. Welch também será um colaborador freqüente de Business Center with Ron Insana and Sue Herera, programa de negócios por assinatura da TV a cabo. As informações são da Reuters (24/1/02).

 

Paul Krugman, colunista do New York Times, atacou os executivos da companhia de energia Enron ? uma das grandes financiadoras da campanha de Bush, que pediu concordata em dezembro ? dizendo que a grande questão é o quanto eles levaram "durante os bons tempos". Segundo Howard Kurtz [Washington Post, 21/1/02], Krugman certamente conhece tais executivos, já que trabalhou como consultor para a empresa em 1999, fato revelado há um ano e não mencionado desde então. Recentemente, o Times publicou que o colunista recebeu US$ 50 mil pelo serviço, e Krugman explicou que deixou o cargo para respeitar os padrões do jornal. O colunista Andrew Sullivan criticou a decisão: "Você não acha que alguém que deplora a corrupção e o favoritismo deveria, depois que o escândalo estourou, reconhecer na própria coluna que foi um colega da Enron?".

 

Ted Koppel, apresentador do Nightline (ABC), "envergonhado" por nunca ter dado espaço à guerra civil no Congo, fretou um avião em 2001 e produziu uma série de cinco partes. A segunda parte, diz Howard Kurtz [Washington Post, 21/1/02], deveria ter ido ao ar em 11 de setembro. Neste dia 21, Koppel planejava exibir o assunto raramente exposto na TV. Segundo ele, morrem no país ? por dia ? tantas pessoas quantas morreram no ataque ao WTC "e ninguém está cobrindo". Apesar da promessa de prestar mais atenção a notícias internacionais, o jornalista lembra que há quatro meses nenhuma organização noticiosa tinha interesse pelo Afeganistão. Além do mais, o Congo "é um lugar perigoso. E, por acaso, está no coração da África. Suspeito que haja uma espécie de racismo inconsciente envolvido".