TELETIPO
Autoridades kuwaitianas estão processando Mohammed Jassem, proeminente jornalista do país, alegando que ele criticou ilegalmente a família real. Jassem, editor do al-Watan e defensor assumido de reformas políticas no Kuwait, foi acusado sob a lei que torna crime desafiar a autoridade do emir Sheik Jabir Ahmed Sabah. Se for considerado culpado, Jassem pode ser condenado a cinco anos de prisão. Os procuradores disseram a Jassem que ele violou a lei ao contar, em encontro privado de kuwaitianos, que integrantes da família real estavam interferindo nas eleições legislativas, que ocorrerão em 5/7. Mas Jassem e outros analistas do país acreditam que a ação se deve a sua campanha contra a proposta de dar ao governo maior poder para fechar jornais. Informações de Peter Baker [The Washington Post, 19/6/03].
O fotógrafo e repórter japonês Hiroki Gomi foi perdoado pelo rei Abdulah, da Jordânia, após ser condenado a 18 meses de prisão por um tribunal militar. Segundo The Japan Times [17/6/03], Gomi voltava da cobertura da guerra no Iraque para o Manaichi Shimbun quando uma bomba que trazia como "lembrança" explodiu no aeroporto jordaniano, matando um segurança e ferindo cinco pessoas. A forte influência financeira do Japão na Jordânia pode ter sido fator importante na decisão do monarca.