Já escrevi antes a este Observatório a respeito do personagem Ibsen Pinheiro. Dizia, ao tratar do arquivamento do processo pelo STF, que não se tratava da eliminação dos fatos que lhe eram imputados, mas que, tecnicamente, a Corte houve por bem deixar por isso mesmo. Agora, Ibsen mesmo confirma de próprio punho, como bem assevera Ana Lúcia Amaral. O ataque de Ibsen ao Ministério Público não traz qualquer análise técnica, apenas política, como político ele foi, razão pela qual o conceito de políticos anda tão baixo.
O mais lamentável nesta história é que personagens como esse ocupam cargos tão importantes como a Presidência da Câmara, onde as leis são feitas (deveriam) para ser aplicadas por e a todos.
José Barroviejo, Porto Alegre
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