INTERNET GRÁTIS
“iG passa a dar acesso à internet em mais 51 cidades; provedor gratuito já está em mais de 280 municípios”, copyright Último Segundo (www.ulimosegundo.com.br), 12/02/03
“O provedor de acesso grátis à internet iG (Internet Group do Brasil) passa, a partir do dia 14 de fevereiro (sexta-feira), a atender 51 novas cidades do Brasil. Os municípios beneficiados estão nos Estados do Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
Com as novas cidades, o provedor gratuito passa a cobrir mais de 280 cidades do País. O iG foi lançado no dia 9 de janeiro de 2000 e, atualmente, conta com mais de 11,5 milhões de contas de e-mail e possui uma base de clientes de cerca de 5 milhões de usuários ativos, sendo o maior provedor do País e um dos maiores portais em audiência.
Amapá: Macapá; Bahia: Alagoinhas, Brumado, Irecê, Jequié, Paulo Afonso e Teixeira de Freitas; Ceará: Iguatu, Quixadá, Russas, Maracanau, Crateús, Caucaia e Crato; Espírito Santo: Aracruz, Guarapari, Nova Venécia e São Mateus; Maranhão: Caxias e Santa Inês; Minas Gerais: Alfenas, Além Paraíba, Barbacena, Conselheiro Lafaiete, Caratinga, Guaxupé, Itabira, João Monlevade, Lavras, Leopoldina, Muriaé, Passos, Ponte Nova, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso, Santa Rita do Sapucaí, Teófilo Otoni, Três Corações, Uba e Viçosa; Pará: Santarém; Paraíba: Souza; Pernambuco: Arco Verde, Carpina, Palmares, Garanhuns e Salgueiro; Rio de Janeiro: Rio das Ostras; Rio Grande do Norte: Caicó, Açu e Pau dos Ferros.”
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“Consulta pública sobre acesso à Internet se encerra neste sábado”, copyright Último Segundo, 15/02/03
“A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) encerra hoje a Consulta Pública n? 417 – Proposta de Regulamento de Uso de Serviços de Rede de Telecomunicações no Acesso a Serviços Internet. O documento, que até o meio dia de sexta-feira recebeu 887 contribuições, propõe dois outros modelos de acesso à Internet por meio discado, via Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), que conviverão com o atual.
A proposta foi submetida à Consulta Pública no dia 18 de novembro último com término previsto para o dia 23 de dezembro. Considerando a importância do tema para a sociedade, o Conselho Diretor da Agência prorrogou o prazo para 31 de janeiro deste ano. Antes de seu término, em função do grande número de comentários enviados à Anatel, o prazo voltou a ser estendido por mais 15 dias.
Há dois modelos explicitados no regulamento para o Uso de Serviços de Redes e Telecomunicações no Acesso a Serviços Internet. O primeiro é o código não-geográfico, ou seja, que independe da região de onde o usuário liga. Assim como há o 0500 e o 0300, a Anatel propõe a criação do 0700, que seria exclusivo do acesso à Internet. A segunda opção é um código de quatro dígitos, o 1700, utilizado para acesso a um serviço de comunicação de dados, oferecendo assim um outro serviço para suporte ao acesso à Internet. Essa rede ficaria responsável por conectar o usuário à Web.
Os interessados em se manifestar na consulta por meio do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública, disponível no portal da Anatel na Internet (www.anatel.gov.br), poderão fazê-lo até às 18h de hoje.”
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“Comitê de Provedores Gratuitos e Anatel discutem propostas para setor”, copyright Último Segundo, 11/02/03
“O Comitê Nacional dos Provedores Gratuitos teve nesta terça-feira, o seu primeiro encontro de trabalho com o superintendente de universalização da Anatel, Edmundo Antônio Matarazzo. O encontro teve como objetivo, segundo o presidente do Comitê, Leonardo Malta Leonel, trazer ao conhecimento da Agência as propostas e sugestões dos provedores para a regulamentação do setor Internet.
Foi entregue à Anatel um documento contendo sugestões, o manifesto de criação do Comitê e a manifestação de usuários em defesa do provimento gratuito. ?Foi um encontro de trabalho muito positivo. Não viemos fazer reivindicações. Apresentamos nossas sugestões e contribuições para a consulta pública 417?, explicou Malta Leonel, que é presidente do provedor gratuito BRFree.
Um novo encontro entre os representantes do Comitê e o superintendente de Universalização da Anatel já está programado, mas ainda não tem data confirmada.
Segundo Matinas Suzuki, secretário de comunicação do Comitê e co-presidente do iG, em nenhum momento do encontro foram tratadas questões como a interconexão.
Suzuki explicou que o encontro foi importante para se mostrar os números do setor internet grátis e o seu potencial de crescimento no País. Além disso, o Comitê mostrou que apóia as mudanças na regulamentação feitas pela Anatel, desde que convivam com os modelos atuais, tenham regras claras e haja prazo necessário para que as empresas do setor se adequem às novas regras.
De acordo com Suzuki, os dados apresentados a Edmundo Matarazzo apontam o peso que o provimento gratuito tem hoje no setor internet. Dos 14 milhões de usuários domésticos de internet no Brasil, 53% fazem uso do provimento gratuito.
?Os dados da última pesquisa Ibope, para medir o acesso à Internet no país, feita de abril a outubro do ano passado, mostram a importância do provimento gratuito, responsável por um crescimento de 66% do acesso na classe C da sociedade?. O secretário de comunicação do Comitê explica que os provedores gratuitos defendem a preservação dos modelos de provimento já existentes e aceitam os novos modelos propostos pela Anatel.
Apesar de a interconexão não ter sido discutida na reunião de hoje, o presidente do Comitê, Leonardo Malta Leonel, defendeu o sistema, que segundo ele, permite o barateamento da infraestrutura para os provedores de acesso.
Na sua opinião, não há como a Anatel acabar com a interconexão, já que é um modelo usado universalmente. ?A Anatel está correta se a proposta em estudo na consulta 417 for aprovada do jeito que está. As regras atuais continuam e os dois modelos de provimento continuarão a existir? explicou.
Matinas Suzuki informou ainda que, na última pesquisa feita pelo Instituto Opina, 41% das pessoas que hoje usam provimento gratuito afirmam que não têm condição de pagar pelo acesso. O co-presidente do iG afirmou que o argumento de criação do monopólio na Internet não está ligado ao fato de o provimento ser gratuito ou não.
Para Suzuki não é essa a questão em jogo, mas sim o interesse de alguns grupos em acabar com o provimento gratuito. ?A internet, e muito menos o provimento gratuito, pode ser responsabilizada como um sumidoro, uma vez que representa apenas 10% do volume geral de interconexão. Não há aumento de tarifa de telecomunicações por causa da internet?.
A projeção do mercado de telecomunicações, segundo Suzuki, é de um crescimento de 50% nos próximos cinco anos devido ao aumento do tráfico gerado pela internet.
?Qualquer tipo de falência no setor gera perdas maiores do que ganhos. Não é do interesse de ninguém o fechamento de provedores pagos ou gratuitos. As perdas causadas pelas lacunas deixadas requerem um investimento alto e não há mais recursos para investimentos?, disse Malta Leonel, defendendo a convivência de todos os modelos de provimento possíveis.”
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“Inclusão Digital: Mais de 8 mil instituições de ensino e 7 mil de saúde utilizam acesso grátis do iG”, copyright Último Segundo, 10/02/03
“O iG (Internet Group do Brasil) oferece acesso gratuito à internet para 8.327 instituições de ensino no Brasil. Entre elas estão quase mil escolas de educação infantil e de primeiro grau da Prefeitura de São Paulo, maior cidade do país, que são conectadas pelo iG à rede mundial de computadores.
Essa ?bolsa social? do iG teve início em janeiro de 2000, quando o provedor gratuito foi lançado. E não são apenas entidades ligadas à educação: entre as pessoas jurídicas usuárias do iG estão 7.390 instituições médicas/saúde, 4.098 repartições governamentais e 2.405 centros de esporte e lazer que utilizam o provedor para navegar pela web ou consultar e-mails. Em números absolutos, 249 mil pessoas jurídicas são usuárias cadastradas do iG.
Só na rede pública municipal de São Paulo, o iG conecta gratuitamente, desde o ano passado, 480 escolas de primeiro grau e 480 escolas de educação infantil, de acordo com números do próprio Departamento de Programas Sociais da Prodam-SP. O provedor oferece o acesso sem custos e o usuário fica responsável pela conta telefônica.
O valor dessa ?bolsa social? pode ser estimado pela multiplicação desses números pela média de preço do provimento pago praticado no país hoje, em torno de R$ 20,00 por mês para acesso. Considerando apenas as instituições educacionais e de saúde (15,7 mil), elas teriam que pagar um montante total de 314 mil reais mensais para ter acesso à internet ou 3,7 milhões de reais por ano.
Para o secretário-geral do Comitê Nacional de Provedores Gratuitos, Leonardo Malta Leonel, presidente do provedor BR Free, com sede em Belo Horizonte, esses números ressaltam a importância do modelo gratuito para a inclusão digital no País.”