TELETIPO
A publisher da Harvard Business Review, Penelope Abernathy, foi forçada a deixar o cargo, informam David Armstrong e James Bandler [The Wall Street Journal, 9/7/02]. A saída de executiva ocorre três meses depois da demissão da editora Suzy Wetlaufer devido ao relacionamento com o antigo chefão da General Electric, Jack Welch. Penelope revelou a amigos que se sente punida por ter pedido o afastamento de Suzy para investigar se o suposto envolvimento com Welch comprometera seu trabalho. A direção considerou a idéia muito drástica e não tomou qualquer atitude contra a editora, até que o caso entre os dois foi revelado e ela precisou se demitir.
Tracy Wood, nova editora-chefe da Ms., anunciou a estratégia que pretende seguir para revitalizar a publicação-símbolo do feminismo americano: centrar o foco em reportagens. “A cada edição, teremos uma forte matéria investigativa”, diz ela, sobre temas como “a escravidão no mundo, por exemplo”. “Vamos acompanhar o assunto na internet e nos próximos números, para que tenha seguimento e não simplesmente comece e seja interrompido.” Segundo David Moore [Media Life Magazine, 10/7/02], a revista, que vai virar bimestral no ano que vem, pretende contratar um editor internacional para reforçar a cobertura de assuntos relacionados à mulher em outros países.
O número de jornais e revistas étnicos na cidade de Nova York atingiu a marca de 270 neste ano, comparado a 198 veículos em 2001. Segundo a Independent Press Association, mais de 60 grupos étnicos têm publicações em 42 idiomas; metade usa outra língua que não o inglês e 14% usam mais de uma língua. A circulação dos jornais varia entre 15 e 20 mil exemplares, em média, embora o diário espanhol Hoy chegue a vender 60 mil cópias. Segundo a AP [10/7/02], Nova York, metrópole de 8 milhões de habitantes, abriga 2,8 milhões de estrangeiros (36% da população).