TELETIPO
A situação da mulher de Arnold Schwarzenegger, Maria Shriver, como âncora e correspondente do programa Dateline, da emissora americana NBC, continua indefinida. Segundo matéria de Lloyd Grove [New York Daily News, 6/1/03], ela teria sido instada a sair antes do Natal. O presidente da NBC News, Neal Shapiro, em comunicado escrito, afirmou, no entanto, que sua situação ainda está sendo discutida e deve ser acertada em breve. Contudo, Grove escreve que a direção da divisão jornalística está muito irritada com o trabalho de bastidores que Maria está fazendo na política da Califórnia para ajudar o marido, atualmente governador do estado, a aprovar seu plano de orçamento. O jornalista soube ainda que a âncora não tem intenção de deixar a emissora, onde trabalha desde 1986, nem temporariamente. Ela alega que pode cobrir assuntos alheios à política ou desvinculados da Califórnia. Maria tirou uma licença de dois meses para fazer campanha para Schwarzenegger e, depois de retornar, em novembro, renovou contrato milionário por três anos.
O pré-candidato democrata à presidência dos EUA Wesley Clark anunciou, em campanha para as eleições primárias de 27/1, que é contra a consolidação do mercado de mídia no país. O general aposentado considera que a concentração dos veículos de comunicação nas mãos de algumas poucas companhias "prejudica a manifestação de opiniões distintas e a promoção de debate público". "Precisamos distribuir a propriedade dos meios", concluiu. Falando a uma platéia numa igreja no estado de New Hampshire, ele criticou também os videogames, que estariam violentos demais. "Estou muito perturbado com diversos jogos. Eles são piores que qualquer simulação de treinamento de exército que nós jamais usamos". As informações são da Advertising Age [5/1/03].