TELETIPO
"MTVU: mais um motivo para matar aula." É assim que a MTV americana apresenta num relatório de marketing seu próximo produto, um canal para o público universitário. O MTV University, assim como os outros dois canais do gênero já existentes nos EUA, será pouco educativo. Segundo Jim Rutenberg [The New York Times, 18/2/02], será mais voltado ao entretenimento. A proposta é transmiti-lo em faculdades, lanchonetes e residências estudantis. As escolas mostram interesse no serviço. "A palavra-chave é ?ser grátis?", resume Doug Owen, do setor de TV a cabo da Universidade Estadual de Michigan. "É um recurso para melhorar a vida dos estudantes no campus."
Para contornar a recessão, a revista masculina americana GQ está apelando para a organização de festas que promovam sua marca e a dos anunciantes, primeiro na discoteca Sunset Club, de Hollywood, e depois em Nova York. Nos eventos os presentes experimentam os produtos dos patrocinadores. Segundo a Reuters [15/2/02], a idéia é dar algo mais ao anunciante pelo dinheiro que gasta com a revista. "Isso reflete a mudança de uma postura passiva de comunicação para uma abordagem mais agressiva e criativa", analisa Mark DiMassimo, de uma agência especializada em divulgar marcas.
A Time nomeou uma nova gerente editorial para a revista People: Martha Nelson ocupará o lugar de Carol Wallace, que pediu demissão sem divulgar o motivo. Sob o comando de Carol, a People atingiu o mais alto patamar de vendas de sua história de 28 anos ? cerca de 3,7 milhões de exemplares por semana. Ela estava trabalhando nos projetos da revista em espanhol e para o público adolescente. Martha Nelson comandava a revista In Style, também da Time. Para seu lugar vai Charla Lawhon, informa a Reuters [21/2].
Os ataques terroristas aos EUA e a guerra que se seguiu predominaram na edição 2001 do Prêmio George Polk Journalism. Até a BBC, que é britânica, foi agraciada, na pele de um repórter seu que estava numa das torres na manhã dos ataques. O New York Times ganhou seu 78? prêmio Polk pelo caderno A nation challenged, que fundiu notícias nacionais e internacionais sobre os atentados e seu desenrolar. O prêmio de reportagem de revista foi para Bernard Lewis, da New Yorker, com a matéria A revolta do Islã, que analisa "o contexto histórico e o possível impacto da guerra do Islã com o Ocidente". As informações são da AP [20/2/02].