TELETIPO
O juiz Daniel Sparks autorizou o semanário Mountain Citizen, de Inez, no estado americano de Kentucky, a voltar a usar seu nome, registrado em represália a críticas por John Triplett, ex-presidente da companhia de água da cidade. No Kentucky, as empresas são obrigadas a entregar relatórios anuais ao governo. As que não o fazem são consideradas inativas. O Citizen estava dois anos atrasado neste procedimento, o que permitiu que Triplett se apropriasse do registro. Segundo a AP [24/6/02], o advogado de Triplett retirou o pedido para que o Citizen deixasse de usar o nome definitivamente.
Foi modesto o aumento de audiência no horário nobre da CNN americana na estréia da âncora Connie Chung, que tenta concorrer com o campeão de audiência, Bill O’Reilly, da Fox News. A média subiu de 680 mil espectadores para 780 mil. A Fox nem se preocupou: O’Reilly manteve 2,1 milhão de espectadores. A CNN disse estar satisfeita com o desempenho de Connie, a maior estrela que já passou pelo canal. Ela mostrou versatilidade na primeira semana de seu programa, entrevistando tipos variados, como o secretário de Estado, Colin Powell, e ex-funcionárias da Enron que posaram nuas para a Playboy. Contudo, como informa The New York Times [1/7/02], alguns jornais fizeram críticas negativas. The Los Angeles Times chamou a estréia de "criminosamente ruim".
A Associated Press [24/6/02] anunciou o lançamento de um novo serviço de notícias online. O CustomWire fornece notícias a sítios que queiram manter sua aparência original. Assim, desenho, estrutura e marca da página do contratante são reproduzidos pela AP, que entra com suas reportagens de texto, animações em Flash, bancos de dados e trechos de vídeos, divididos em 12 categorias. O conteúdo é o mesmo do serviço de internet original da agência, The WIRE, que tem cerca de 400 clientes. The Arizona Republic, Richmond Times-Dispatch e The Advocate, entre outros, testaram o novo recurso.
O Yahoo encerrará serviços de rádio via rede e noticiário financeiro em vídeo. O Yahoo FinanceVision e a Yahoo Radio, que retransmite estações normais, serão cancelados por não darem lucro. Na época de alta dos negócios de internet, o Yahoo comprou US$ 5,7 bilhões em ações da Broadcast.com Inc., empresa especializada em colocar rádios tradicionais na internet. Não deu certo, e o portal passou a apostar mais em comunicação multimídia corporativa, como a transmissão de reuniões de funcionários ou acionistas de empresas. Esse serviço e o LaunchCast, rádio com programação feita pelo próprio Yahoo, continuarão existindo, reporta The Wall Street Journal [26/6/02].