TELEATIVISMO
é um grupo novo e ousado. Apoiado por líderes financeiros e ex-funcionários do governo americano, no dia 21/5 pressionou as grandes companhias de entretenimento a serem mais responsáveis com o que as crianças têm visto na TV. O momento é oportuno: a Fox, por exemplo, acaba de encerrar uma temporada de reality shows nos quais, por duas vezes, ficou claro que os participantes praticaram sexo oral.
O Common Sense Media está introduzindo um sistema de medição de mídia na internet que proverá um ranking de produtos de entretenimento baseado em linguagem, violência, conteúdo sexual e tema adulto. Jim Rutenberg [The New York Times, 21/5/03] conta que o grupo poderá, mais adiante, desenvolver um guia de fácil entendimento aos pais. Atualmente, os sistemas de classificação de programas de TV, cinemas, CDs e vídeo games são considerados muito complicados para leigos.
Common Sense pedirá uma contribuição de US$ 25 para quem quiser se tornar filiado. "Queremos construir um grande eleitorado para pais e filhos da mesma forma que Mothers Against Drunk Driving [algo como "Mães Contra Motoristas Alcoolizados"] ou AARP [Associação Americana de Pessoas Aposentadas] fizeram", disse James P. Steyer, fundador da nova organização e autor do livro The Other Parent, a respeito dos efeitos da mídia sobre as crianças. "Podemos pressionar a própria indústria da mídia e a FCC, hoje dormente, a equilibrar o interesse público."
Recente pesquisa da Penn, Schoen & Berland Associates afirmou que 64% dos pais com pelo menos um filho de até 17 anos morando em casa julgam os produtos da mídia em geral inapropriados a suas famílias. Oitenta e um por cento mostraram-se preocupados com o tom estimulante de violência ou de comportamento anti-social da mídia.
Além do Common Sense, outras tentativas na mesma direção já foram praticadas. É o caso do .