TELETIPO
Pesquisa online com 25 mil pessoas de 175 países indica que a internet é a melhor fonte de notícias sobre o meio ambiente. A rede foi escolhida por 38%, enquanto jornais e televisão alcançaram somente 17%. Segundo seus idealizadores George Papandreou, ministro de Relações Exteriores grego, e seu amigo americano Phil Noble, a enquete, lançada na Cúpula Mundial de Desenvolvimento Sustentável, na África do Sul, “dá aos cidadãos do mundo uma chance de expressar sua opinião”. Segundo a BBC News [2/10/02], 71% dos entrevistados estão infelizes com o estado atual do mundo. Para 33%, o maior problema é a economia (pobreza, padrão de vida), enquanto que 28% acham que é o meio ambiente. O terrorismo ficou em terceiro, com apenas 13%.
A Playboy levou a pior em disputa com rival na Hungria, informa a Reuters [4/10/02]. A Penthouse acabou de ser lançada no país europeu, e fez uma campanha com cartazes em que um coelho semelhante ao do logotipo da Playboy está no centro de uma mira de rifle, abaixo da frase: “Começa a caça ao coelho”. A Playboy entrou com reclamação na Associação de Propaganda, dizendo que seu logotipo teria sido utilizado indevidamente. A associação, no entanto, negou o pedido, afirmando que o coelho da propaganda está virado para o lado oposto, não tem gravata borboleta e está de orelhas abaixadas.
O terrorismo entrou no segmento de ensino a distância. A organização palestina Hamas colocou na internet um curso de 14 lições para quem quiser aprender a fazer bombas e foguetes sem sair de casa. A Academia Militar ? assim se chama a página ? foi criada pelo braço militar do grupo, Izzedin Kassam. Entre outras coisas, os alunos aprendem a fazer um cinto de explosivos para terroristas suicidas e a produzir o explosivo plástico RDX, difícil de ser detectado. Quem perder alguma lição fica impedido de continuar o curso e, no final, é necessário submeter-se a exame. Fontes disseram ao WorldTribune.com [3/10/02] que a notícia da novidade se espalhou pela Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Distribuidores das cinco maiores gravadoras e três redes varejistas fizeram acordo com 42 estados americanos para evitar processo contra a política de preço mínimo recomendado que exercem. As companhias pagarão US$ 67,4 milhões e darão 6 milhões de CDs gratuitamente a comunidades e escolas ? no valor de US$ 75,7 milhões. Entre as empresas estão Universal, BMG, EMI, Sony e Warner. Elas divulgaram comunicado em que não admitem ter infringido a lei antitruste: afirmam que ganhariam um processo, mas que não querem arcar com os custos. O valor pago por cada distribuidor será proporcional à fatia de mercado que detém, informa The Hollywood Reporter [1/10/02].