TELETIPO
Jane Pratt, a editora que cativou as jovens com revistas como Sassy e Jane, acaba de propor à Fairchild Publications o projeto de uma nova publicação, agora para mulheres de 40 anos. Embora os executivos tenham gostado de Elizabeth ? seu nome do meio ?, acham que ela pode chegar às bancas só em 2003 ou 2004, se as condições econômicas permitirem. Segundo Brian Steinberg [Dow Jones Newswires, 10/4/02], o título competirá com More, revista que cresceu e atingiu estabilidade; outras tentativas de atingir esse público-alvo, como Lear?s, Moxie e Quarante, falharam.
O guru do design Mário Garcia, que redesenhou o Wall Street Journal, será o responsável pela transformação do San Francisco Examiner em tablóide. Garcia trabalhou quatro anos na mudança do Journal, gastando US$ 225 milhões. "Foi o último jornal dos EUA a pôr cor na primeira página. Cor é importante, vende", declarou. Executivos da Dow Jones defendem que o novo visual é um investimento no futuro, argumento sustentado pelo gasto de US$ 28 milhões com a mudança do sítio de internet. Dan Fost [San Francisco Chronicle, 10/4/02] revela que a edição eletrônica é uma das poucas a atrair um número significativo de assinantes, mas ainda não é lucrativa.
O jornal El Mundo, da Espanha, inscreveu uma de suas repórteres no concurso de miss da cidade de Alicante. Por pouco mais de 27 mil euros (R$ 55 mil), subornou a organizadora, Maria Elena Dávalos, para que arranjasse um júri que fizesse a jornalista ganhar. Assim, Gema Garcia, aos 31 anos ? ela mentiu ser mais nova ?, sem saber andar direito de salto alto e sem falar de seu desejo de paz universal, foi a vencedora, sob fortes vaias do público. Ela não pôde participar da etapa nacional porque sua idade verdadeira foi descoberta poucos dias antes. Segundo o New York Times [11/4/02], a filha de Maria Elena justificou a corrupção com o fato de que "precisavam do dinheiro", e assegurou ser a primeira vez que algo assim ocorre.