TELETIPO
Pauline Kael, crítica de filmes da New Yorker por décadas, morreu no dia 3 de setembro, aos 82 anos, em sua casa em Massachusetts. Ela sofria do mal de Parkinson. Pauline, disse Lawrence Van Gelder [The New York Times, 4/9/01], foi a crítica de cinema mais influente de sua geração. Resenhou filmes para a New Yorker de 1968 a 1979 e de 1980 a 1991, com breve pausa para trabalhar na indústria cinematográfica. Antes, foi crítica da revista Life, em 1965, da McCall?s, em 1965 e 1966, e da New Republic, em 1966 e 1967. Seu passado como estudante de Filosofia fundamentou seu intelectualismo, refletido em críticas diretas, engraçadas e provocativas. Conhecida por nunca ter assistido mais de uma vez aos filmes que resenhou, Pauline se aposentou em 1991.
A coluna semanal de Larry King no USA Today chega ao fim após quase 20 anos. A seção oferecia notas cheias de superlativos. Steven Anderson, porta-voz do jornal, disse que uma reformulação gráfica no caderno Vida não deixou espaço para a coluna de King. Segundo Anderson, haverá mais entrevistas com celebridades e notícias sobre tendências de moda, restaurantes, clubes noturnos e lojas que atraem a clientela célebre. Em declaração no dia 4 de setembro, King, que tem seu talk show na CNN, comentou a decisão. "Por 20 anos, amei escrever essa coluna. Sentirei falta de meus leitores leais", disse. Afirmou, também, que o corte veio em boa hora: seu show na CNN passa sete vezes por semana, seu livro está em vias de ser publicado e há outros projetos em curso. As informações são de Felicity Barringer [The New York Times, 5/9/01].
