Tuesday, 19 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1314

Paulo Sotero

EUA

"Cresce tendência de concentração da mídia", copyright O Estado de S. Paulo, 10/09/01

"A agência reguladora da indústria de comunicação e de telecomunicações (FCC) e a justiça federal dos Estados Unidos deram mais um passo na semana passada para desregulamentar o setor, removendo barreiras que limitam o número de emissoras de televisão que uma empresa pode possuir, restringem a competição entre redes de televisão e emissoras a cabo e impedem que essas redes, que hoje são parte de grandes conglomerados empresariais, controlem jornais nas grandes metrópoles onde já têm presença.

As mudanças, esperadas paras as próximas semanas, devem acelerar a tendência de concentração do setor iniciada nos anos 90 com o advento das novas tecnologias de informação, que ampliou o número e o alcance dos meios de comunicação e tornou mais difícil delimitar fronteiras de atuação entre redes de televisão, empresas jornalísticas, companhias telefônicas e provedoras de serviços de Internet. Em 1996, o Congresso americano reconheceu a nova realidade ao aprovar uma lei de desregulamentação, relaxando limites que começaram a ser impostos no início da era do rádio para impedir que o poder de difusão de informação ficasse sob o controle de poucas companhias.

Na quinta-feira, a FCC anunciou que está prestes a eliminar alguns regulamentos que dificultam a expansão das grandes empresas. Um deles é uma regra de 1975 que impede uma empresa de controlar uma empresa de televisão e um jornal num mesmo mercado. O novo presidente da FCC, o advogado Michal K.

Powell, que é filho do secretário de Estado Colin Powell (até o ano passado, membro do conselho de administração da America On Line, que hoje controla o conglomerado AOL-Time-Warner), já havia deixado claro anteriormente sua intenção de rever várias das restrições.

Também na semana passada, um tribunal federal de apelação, em Washington, sinalizou sua inclinação para eliminar duas antigas regras que restringem a expansão das redes de televisão, as companhias de cabo e os conglomerados de comunicação a mercados locais de televisão. Uma delas proíbe uma rede de televisão de possuir um número de emissoras que atinja mais de 35% do mercado nacional. Outra, veta uma companhia de televisão a cabo de controlar uma emissora local de televisão. Durante argumentos orais de dois processos iniciados por grandes redes e conglomerados multimídia, dois juízes deixaram claro que estão perdendo a paciência diante da demora da FCC em rever o quadro regulatório a cada dois anos.

Restrições – Os críticos da desregulamentação chamam a atenção para o risco potencial que o advento dos grandes conglomerados multimídia e da tendência à concentração em poucas empresas do poder de transmitir informações e idéias representam para a liberdade de expressão. ?A necessidade histórica dessas salvaguardas está clara?, disse ao New York Times Jeff Chester, diretor do Centro para Democracia Digital, que trabalha para manter e ampliar a diversidade editorial na Internet e nos meios eletrônicos de comunicação.

Mas as redes de televisão CBS, Fox e NBC e a AOL Time Warner sustentam que elas violam os direitos garantidos pela primeira emenda da constituição dos EUA. A emenda proíbe o Congresso ( e, por extensão, o governo) de cercear a liberdade de expressão.

Falando sobre a regra que limita as redes de televisão de controlar emissoras que alcançam mais de 35% das residências americanas, o advogado Edward W. Warren, que defende a Fox, CBS, NBC e Viacom num dos processos, disse ao Washington Post que ?ela nos priva de nossa capacidade de falar com 65% das casas do país?. A Washington Post Company controla jornais, sistemas de televisão a cabo e seis emissoras de televisão e é favorável à manutenção do teto de 35%.

?As restrições prescrevem nossos direitos, sob a primeira emenda, de apresentar uma programação de nossa escolha?, disse aos juízes o advogado Paul Cappuccio, que representa a AOL Time Warner. A empresa, que é dona da CNN, quer eliminar a barreira que proíbe empresas de televisão a cabo de possuir emissoras locais de televisão.

A tendência à concentração do controle das empresas de mídia e comunicação em poucos conglomerados não deve encontrar obstáculos maiores na Federal Trade Comission (FTC), a agência incumbida de zelar pela competição no setor privado. Agora sob o controle de aliados do presidente George W. Bush, a FTC já indicou, em várias decisões, sua preferência por uma maior passividade na aplicação das leis anti-truste."

 

REUTERS

"Uma história feita de ?furos?", copyright Gazeta Mercantil, 6/09/01

"No dia 8 de abril de 1981 o presidente Ronald Reagan sofreu um atentado a bala, do qual conseguiu escapar com vida. O ataque foi apresentado pela televisão no melhor estilo: ao vivo, em cores, via satélite para os quatro cantos do planeta simultaneamente.

Dezoito anos antes, em 22 de novembro de 1963, o mundo ouvira pelo rádio a transmissão ao vivo da notícia do assassinato do presidente John F. Kennedy. Ainda não existia a TV por satélite, mas, horas depois da tragédia, o videoteipe, em preto e branco, começou a chegar aos televisores de todos os quadrantes.

Já a morte do presidente Abraham Lincoln, na madrugada de 15 de abril de 1865, em conseqüência do tiro fatal que recebera na noite anterior no Teatro Ford em Washington, seria conhecida pela Europa apenas uma semana depois. E muito, muito tempo depois chegaria aos demais continentes. O telégrafo intercontinental só viria no ano seguinte, 1866, ao entrar em funcionamento o primeiro cabo submarino ligando a Europa aos Estados Unidos. O telefone seria inventado dez anos depois, em 1876. Quanto ao rádio e à televisão, nem pensar.

Naquele tempo as notícias internacionais viajavam de navio e de trem. E, mesmo assim, com toda essa precariedade de comunicação, houve alguém que fez as notícias circularem com rapidez, entregando-as ao público sempre ?em primeira mão?: Paul Julius Reuter.

Reuter nasceu em Kassel, Alemanha, em 1816 e seu primeiro emprego foi no banco de um tio, na cidade de Göttingen. Reuter odiava o banco, o dono do banco e os fregueses do banco e seu único desejo era livrar-se deles todos.

Foi em Göttingen que Reuter conheceu seu compatriota Carl Friedrich Gauss, cientista e matemático. Em 1833, Gauss e outro alemão, Wilhelm Weber, idealizaram o telégrafo, sem saber que, no outro lado do mundo, o norte-americano Samuel Morse, dublê de pintor e inventor, estava fazendo a mesma coisa.

Reuter pressentiu, no invento de Gauss-Weber-Morse, que ali estava o seu futuro. E decidiu ir atrás dele. Na época, nada melhor do que começar por Paris e foi lá que Reuter achou um emprego que definitivamente mudaria sua vida: uma agência de notícias.

Embora pequena, era muito ativa. Sua especialidade: coletar e distribuir notícias da Alemanha, principalmente políticas e financeiras, e distribuí-las a jornais, empresas, associações comerciais e órgãos do governo da França. A experiência despertou em Reuter o velho desejo de ter o seu próprio negócio. E, assim, ele reuniu as economias e abriu a sua própria agência.

Porém, como ele não era ainda conhecido na França, seu boletim de notícias não conquistou a confiança de ninguém.

Embora derrotado nesta primeira tentativa de vôo ?solo?, e apesar da pouca idade, Reuter era muito prático: em vez de lamentar-se, levantou acampamento e voltou à Alemanha.

Disposto a não desistir dos velhos sonhos, decidiu ancorar, em 1849, na cidade de Aachen, encostada na fronteira com a Bélgica, e onde achou uma esposa, Ida, e um velho conhecido, o telégrafo. Seu faro para negócios de comunicações imediatamente detectou uma oportunidade de ouro.

Aachen fazia parte do projeto de um importante circuito de telegrafia interligando Paris e Berlim. Além de Aachen, outro ponto intermediário do circuito era Bruxelas, capital da Bélgica.

Assim, a linha saía de Paris, chegava a Bruxelas, deveria seguir para Aachen e atingir Berlim. Os trechos Paris-Bruxelas e Aachen-Berlim já estavam prontos e operando. Mas, por diversas razões, a construção do trecho Bruxelas-Aachen continuava paralisada.

Isso gerou uma situação constrangedora para os idealizadores do projeto. Os telegramas de Paris destinados a Berlim eram transmitidos instantaneamente para Bruxelas e de Aachen para Berlim. Porém, de Bruxelas para Aachen – o trecho mais curto do circuito -, eram transportados de trem e demoravam nove horas para chegar ao destino.

Reuter teve um estalo: ele se encarregaria pessoalmente de reduzir aquela demora de nove para apenas duas horas: em vez do trem, utilizaria pombos-correio! Reuter já sabia que entre os maiores usuários do telégrafo Paris-Berlim estavam os bancos e os corretores das bolsas das duas capitais, interessadíssimos em conhecer a lista das cotações das ações negociadas em cada pregão.

Em pouco tempo Reuter montou o seu esquema: contratou um agente em Paris que telegrafava a lista da bolsa local para Bruxelas. Em Bruxelas outro agente seu recebia a lista, amarrava-a aos pés de um pombo-correio e o soltava em direção a Aachen, onde era recebido pelo próprio Reuter. Este, então, telegrafava a lista para Berlim, onde era recebida por outro agente de Reuter, que a distribuía aos bancos e aos corretores com sete horas de antecedência sobre o prazo normal. De Berlim o mesmo esquema era seguido rumo a Paris.

Os bancos e os corretores das bolsas das duas capitais imediatamente reagiram com surpresa e também com desconfiança, mas assim que cotejaram a lista de Reuter com a lista costumeira – aquela que ia de trem de Bruxelas a Aachen e vice-versa – imediatamente tornaram-se clientes de Reuter.

A alegria deste e de Ida foi enorme, mas não durou muito. Meses depois as obras do telégrafo entre Aachen e Bruxelas foram retomadas e concluídas.

euter, que já esperava por isso, não se abalou. Ele sabia que em breve teria novas e brilhantes idéias que o levariam a novos e rentáveis empreendimentos. Agora, mais do que nunca, tinha certeza de que nascera para ganhar dinheiro com notícias e informações.

Em 1851 um novo cabo submarino ligou a França, em Calais, à Inglaterra, em Dover. Foi a primeira ligação telegráfica estabelecida entre o continente europeu e as ilhas britânicas.

Reuter sabia que chegara a hora de ampliar seu horizonte e decidiu instalar um escritório de notícias em Paris, para dali cobrir Londres e outras capitais européias.

Fixar-se em Paris era um velho plano dele e de Ida. E já se dispunha inclusive a naturalizar-se francês quando percebeu que a milenar burocracia do governo jamais concordaria em dar-lhe licença para a abertura de sua agência.

Reuter não teve dúvidas: mudou-se para Londres, naturalizou-se inglêecirc;s e recebeu dos funcionários de Sua Majestade, a rainha Vitória, todas as facilidades para instalar-se nos domínios britânicos. E aí começou oficialmente a Reuter?s, o nome escrito assim mesmo, com apóstrofo e ?s?. Com o passar das décadas o apóstrofo sumiu e o ?s? foi incorporado ao ?Reuter?, resultando na atual grafia: Reuters.

Mas a vida na capital inglesa a princípio não foi tão fácil. Enquanto a cobertura das bolsas era relativamente bem aceita pelos bancos e corretores locais, os jornais recusavam-se a aceitar o noticiário de Reuter, alegando não só que já possuíam seus próprios repórteres, como também insistindo que o famoso cabo submarino não poderia ser assim tão confiável, e sempre correria o risco de partir-se no fundo do mar.

Delicadamente, e algo espantado com os frágeis argumentos dos arrogantes editores ingleses, Reuter lembrou que, para cada jornal, o custo da manutenção de equipes próprias de correspondentes em toda a parte seria elevadíssimo, na medida em que a Europa se tornava a cada dia mais cosmopolita e fonte permanente e diária de milhares e milhares de eventos e acontecimentos de toda a natureza. Ao passo que o custo-Reuter?s, por ser diluído em mais de um jornal, seria sempre menor, e portanto mais econômico.

Vendo, porém, que os donos de jornais se mantinham irredutíveis e certos de que seus repórteres eram os melhores do mercado, Reuter teve mais uma de suas idéias geniais: ofereceu-lhes duas semanas de fornecimento dos seus serviços noticiosos absolutamente grátis.

Os editores, que achavam que jamais Reuter poderia informar melhor que eles próprios, aceitaram o desafio, já que não tinham nada a perder, não deixaram de aproveitar a ocasião para menosprezar aquele atrevido ?neo-inglês?, dedicando-lhe, na despedida da reunião, um leve sorriso de desdém.

Mal sabiam eles com quem se estavam metendo. Reuter já havia traçado sua estratégia tipo ?pombo-correio?: chegaria antes com as notícias e ?furaria? todo aquele bando de garotos-aprendizes que os editores chamavam de ?brilhantes repórteres?. E deu certo. Com a agilidade de seus ?agentes? capazes de improvisar soluções geniais e rápidas para seus problemas, e mais o uso do telégrafo via cabo submarino, Reuter deu verdadeiro shows de notícias exclusivas. ?Furou? tanto o pessoal dos editores que estes, finalmente, dobraram-se à evidente eficiência do neo-inglês. Que, aos poucos deixou de ser ?neo? para se transformar num autêntico e respeitado empresário jornalístico inglês.

De todas as grandes façanhas jornalísticas de Reuter destacam-se as realizadas entre 1859 e 1870, na Europa e nos Estados Unidos.

Em 1859, Reuter foi o primeiro a informar que o imperador Napoleão III da França ia declarar guerra à Áustria. Um repórter de Reuter conseguiu uma cópia antecipada e exclusiva do discurso do imperador no qual faria o anúncio do acontecimento. A cópia foi conseguida com a promessa de que seu conteúdo só seria divulgado após o imperador iniciar sua fala. Ao mesmo tempo, o repórter comprou todo o tempo de utilização, naquele dia, da linha telegráfica Paris-Londres, via cabo submarino. Quando o imperador começou a ler a declaração o repórter já estava a postos no telégrafo transmitindo o ?furo? para Londres.

Enquanto isso, os seus colegas da imprensa, no palácio imperial, começavam suas anotações sem sequer desconfiar do que ainda estavam para ouvir.

Em 1861 estourou a Guerra da Secessão entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos. Naquela época ainda não havia cabo submarino entre a Europa e a América do Norte, e as notícias literalmente tinham de navegar entre os dois continentes.

Os navios que saíam do porto de Nova York chegavam à Inglaterra pelo porto de Liverpool. Eles dobravam no sul da atual República da Irlanda, passavam diante do pequeno porto pesqueiro irlandês de Crookhaven e faziam uma breve parada no porto seguinte, também irlandês, de Cork. O porto final da viagem seria mais adiante, já em território inglês – Liverpool.

Em Cork já existia uma estação de telégrafo conectada a Londres por um cabo submarino. Reuter, como sempre secretamente, conseguiu permissão para instalar uma linha telegráfica particular em Crookhaven, ligando esta a Cork.

O agente de Reuter em Nova York recebia os despachos dos correspondentes da agência das frentes de batalha e os colocava em cilindros de metal. A seguir entregava os cilindros a oficiais dos navios-postais previamente ?contratados?. Os navios zarpavam do porto de Nova York rumo a Liverpool, via Crookhaven e Cork. Ao passar diante de Crookhaven, os oficiais lançavam ao mar os cilindros de metal no ponto em que outro agente de Reuter aguardava num bote a remo. O agente recolhia os cilindros rapidamente e remava para terra firme em Crookhaven. Corria então para a pequena estação telegráfica da Reuter?s e transmitia os despachos para Cork. Dali os despachos eram transmitidos diretamente para Londres, de onde saíam para toda parte. Enquanto tudo isso já estava acontecendo os despachos dos outros jornalistas nem sequer haviam chegado a Cork. Resultado: ?furos? e mais ?furos? de Reuter e sua equipe imbatível. O noticiário que ele distribuía sobre as lutas em que os americanos se matavam eficientemente uns aos outros chegavam sempre primeiro ao público britânico e europeu.

Foi com aquele mesmo esquema que a Reuter?s conseguiu o seu maior ?furo?.

Na noite de 14 de abril de 1865, quando Lincoln foi alvejado no Teatro Ford, lá estava o correspondente de Reuter em Washington. Ele correu para o telégrafo e passou a notícia para seu colega de Nova York. Este saiu voando para o porto, mas não conseguiu alcançar o navio-postal semanal, que acabara de zarpar.

E enquanto seus colegas voltavam para casa desolados e ficaram à espera do navio-postal da semana seguinte, o agente da Reuter?s, no melhor estilo do chefe, alugou um vapor de grande potência e fez-se ao mar, no rastro do navio-postal. Atingiu-o depois de várias milhas, gritou pelo ?oficial da casa? e lançou-lhe o cilindro de metal contendo o mais importante despacho jornalístico da história da agência.

Foi assim que a Reuter?s deu a notícia do assassinato de Lincoln uma semana antes de todas as outras fontes de informação. ?Furou? todo mundo, inclusive a própria embaixada do governo norte-americano em Londres…

Em 1870 estourou a guerra franco-prussiana. Paris foi cercada pelos prussianos e todas as comunicações da cidade com o mundo exterior foram cortadas. Parecia impossível mandar notícias sobre a guerra para fora do país e todos os correspondentes ficaram sem ação. Todos menos um: o agente da Reuter?s. Usando o método secreto de praxe, ele conseguiu apossar-se de um balão e soltou-o em direção a Londres. O balão tranqüilamente passou sobre os prussianos, foi carregando todo o noticiário exclusivo da guerra: um envelopão, reforçado para resistir à viagem, com uma anotação bem visível no sobrescrito: ?A quem encontrar este envelope pede-se que o entregue à agência Reuter?s o mais depressa possível, que será recompensado.? Seguia-se o endereço detalhado da Reuter?s em Londres. O balão foi arrastado pelo vento, porém miraculosamente caiu próximo da capital inglesa. Um homem o viu, recolheu o envelope e, depois de ler a mensagem no sobrescrito, entregou-o a salvo no escritório da Reuter?s. Dali para as redações dos jornais a guerra franco-prussiana levou apenas alguns momentos para chegar, como sempre ocorria.

Hoje a Reuters, embora saudosa dos lances românticos dos primeiros tempos, já não utiliza pombos-correio, balão, cilindros de metal, linhas telegráficas particulares. Suas notícias viajam a jato, via satélite, cada vez mais ao vivo, cada vez mais em cores. Agora, unida à Equant, a Reuters transformou-se no maior complexo informativo particular do planeta.

Lá, de algum lugar distante, para onde foi em 1899, primitivamente para seu descanso final, Paul Julius Reuter parece continuar de olho no mundo, sempre em busca de um novo ?furo?. Talvez, quem sabe, por que não?, outro atentado contra a um presidente norte-americano qualquer. Como o de Ronald Reagan – vá lá que seja."

    
    
                     

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