, nesta edição].
Naquele pequeno texto, contido e intenso, resume-se um belo capítulo do moderno jornalismo brasileiro. Começado em 1956, tocado por diferentes equipes e ao longo de mais de duas décadas, o JB funcionou efetivamente como um jornal do Brasil – servindo de paradigma para os principais jornais brasileiros e algumas fornadas de profissionais de todo o país.
O que deu errado?
Qual o botão que não deveria ter sido acionado?
Qual a opção desastrosa?
Na história das pessoas, assim como na trajetória das instituições, não existe o momento crucial. Tudo é decisivo e cumulativo. Deu certo numa fase, brilhou em outra, minguou depois. Mas deixou um saldo, lições e – por que não? – saudades.
Jornais há que sumiram sem deixar traços. Outros vivem pujantes e insignificantes. O Jornal do Brasil está aí, sombra e reflexo, mas vivo. O almirante conseguiu levá-lo até o cais. É um feito.
Imprensa em Questão – próximo texto