JORNALISTAS "EMBEDDED"
Mal acabou a guerra no Iraque e já se pensa na Libéria. Pelo menos no meio jornalístico. Se o Iraque já abrigou 700 jornalistas americanos incorporados às tropas militares, agora abriga apenas 23, já que a guerra oficialmente terminou. O fenômeno dos jornalistas embedded foi sucesso tão grande que funcionários do governo dos EUA já demonstraram simpatia por esquema semelhante se houver guerra contra a Libéria.
O tenente-coronel John Robinson, supervisor do programa de "encaixe" de jornalistas ao Exército em Tampa, na Flórida, disse que o sistema adotado "foi um sucesso". "Temos conseguido mostrar nossa perspectiva da história", afirmou. Deixando claro que ainda não foi definida nenhuma intervenção militar dos EUA na Libéria, Robinson disse que qualquer programa para jornalistas embedded deve se basear na avaliação dos comandantes de cada unidade.
De acordo com Joe Strupp [Editor & Publisher, 9/7/03], o programa gerou críticas favoráveis e desfavoráveis. Alguns diziam que era a chance de jornalistas conseguirem uma visão de perto da guerra. Outros, que as normas para o programa limitavam a atuação jornalística.