Monday, 18 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1314

  Plágio de reality show

TELETIPO
ABC faz DNA

O programa 20/20, da rede ABC, vive uma polêmica. Sua produção gastou mais de US$ 8 mil para pagar 50 testes de DNA para resolver casos de estupro. O custo dos testes foi dividido com a polícia de Baltimore. Segundo Alex Rodriguez [AP, 16/1/02], a ação permitiu que se prendessem dois suspeitos, e que um condenado por estupro provasse inocência. Rebatendo a idéia de que um órgão jornalístico não deve interferir no objeto de reportagem, o correspondente da ABC, Brian Ross, disse que se a rede pode resolver um caso com alguns milhares de dólares "é um gasto válido".

As redes de TV ABC e Fox estão processando uma à outra por plágio de programa. As atrações em litígio são dois reality shows em que os participantes têm de suportar torturas amarrados a uma cadeira. Segundo o Washington Post (12/1/02), nas séries The chair" (a cadeira), que a produtora Touchdown Television está gravando para a ABC, e The chamber (a câmara ? de tortura) da Fox, enquanto responde perguntas o jogador não pode deixar que seus batimentos cardíacos passem de uma certa freqüência sob torturas como ficar rodando a 160 km/h. As duas emissoras anteciparam sucessivamente o lançamento de seus programas para não verem sua novidade estragada pela concorrente.

A palavra Nasdaq, que costumava referir-se ao índice da bolsa de valores que mede o desempenho das empresas de tecnologia, começa a ganhar novo sentido na imprensa americana. Devido à decadência da maioria das ações que formam o índice, Nasdaq agora significa fracasso, queda. Ao descreverem a falta de bons livros para concorrerem ao título de "melhor do ano", por exemplo, os editores do New York Times usaram o verbo "nasdaqar", como conta Kate Kelly [Wall Street Journal, 17/1/02]. O San Jose Mercury caracterizou a má situação de um senador da Califórnia envolvido em corrupção dizendo que seu índice em pesquisas é menor que o Nasdaq.