TELETIPO
O site do jornal americano Washington Post lançou, na semana passada, página online que pode ser personalizada, com o objetivo de atrair novos usuários e aumentar o tempo de navegação dos leitores. O Mywashingtonpost.com permitirá que o usuário selecione o conteúdo das áreas específicas de seu interesse ? notícias, esportes, previsão do tempo, trânsito, ações, quadrinhos. De acordo com a Editor & Publisher [6/5/01], o jornal já oferecia oportunidades de personalização no OnWashington.com, mas eram limitadas apenas às seções de informações regionais, negócios e empregos.
No dia 6 de junho, acadêmicos pediram a um tribunal federal americano autorização judicial para revelar publicamente como derrubaram uma tecnologia antipirataria apoiada pela indústria fonográfica. Pesquisadores liderados pelo professor Edward Felten, da Universidade de Princeton, queriam demonstrar suas descobertas numa conferência de segurança de computadores em agosto. Originalmente, Felten planejou contar como sua equipe superou as medidas antipirataria de música digital em outra conferência, em abril, mas foi ameaçado de processo pelas gravadoras. A briga girará em torno da Lei de Copyright de Música Digital, de 1998. Críticos afirmam que essa lei viola a liberdade de expressão. As informações são de Andy Sullivan [Reuters, 6/6/01].
A Comissão Federal de Comunicações (FCC) multou em US$ 7 mil a estação de rádio KKMG, do Colorado, EUA, por tocar a música The real slim shady, do rapper Eminem, mesmo com o corte dos habituais palavrões. Segundo Pamela McClintock [Variety, 5/6/01], a ordem da FCC alarmou diretores de programas, que presumem que a edição da música garante imunidade quanto a obscenidades. A Citadel Communications, proprietária da KKMG, disse à FCC que a emissora não estava violando regra nenhuma. Para a FCC, editar não é suficiente. "A versão editada contém referências sexuais ofensivas inconfundíveis", disse a comissão.