TELETIPO
Há alguns anos, moradores de cidades pequenas nos Estados Unidos podiam reclamar da escassez de fontes de informação. Agora, com a expansão da internet e da TV a cabo, as opções são tantas que estão comprometendo a sobrevivência de emissoras locais. Tendo que competir por anúncios, telespectadores e profissionais talentosos, com gigantes como Fox News e CNN, muitos canais menores estão fechando (em cidades como St. Louis e Portland) ou substituindo o noticiário local por programas sindicalizados (nacionais). Aaron Moore [Media Life Magazine, 8/7/02] alerta que, ao desistir de apresentar notícias, as redes se arriscam a perder a identidade, já que a audiência tende a identificá-las pelo noticiário.
Um comercial britânico contra a adoção da moeda comum enfureceu líderes judaicos e representantes da União Européia. A propaganda mostra um comediante vestido de Adolf Hitler fazendo paródia de seu famoso lema, "Um povo! Um império! Um euro!". Segundo o porta-voz da UE, Jean-Christophe Filori, o uso da figura do ditador nazista "é de um mau gosto estarrecedor". "Sugerir que isso é apenas uma zombaria é ofensivo e se aproveita de instintos xenófobos básicos", atacou. Para os defensores da campanha, o vídeo simplesmente quis passar a idéia de que o euro é antidemocrático. A Grã-Bretanha, ao lado da Suécia e Dinamarca, é um dos poucos países entre os 15 que formam a União a não aceitar a moeda comum. Informações da CNN [3/7/02].
Numa tentativa de aumentar as vendas, o jornal britânico The Independent reduziu o preço de capa dos exemplares semanais: até 10 de julho, a edição custava, nas bancas, apenas 30 pence (US$ 0,47), 20 pence a menos do preço atual. Dependendo do sucesso da política, ela poderá ser estendida ou cancelada. Ciar Byrne [The Guardian, 3/7/02] informa que o Independent vende 200 mil cópias por dia ? uma pequena fração do que Times, Telegraph e Guardian vendem juntos (2 milhões) ? e sofreu queda de 1,45% na circulação em relação ao ano passado.