TELETIPO
O novo reality show do canal FX vai promover uma competição para selecionar um candidato à presidência dos Estados Unidos em 2004. Seu produtor, o documentarista R.J. Cutler, diz que o ambicioso projeto vai dar a qualquer cidadão qualificado ? segundo a Constituição, alguém maior de 35 anos nascido nos EUA e vivendo no país há pelo menos sete anos ? a oportunidade de concorrer ao cargo, além de testar a abertura da democracia. Os candidatos devem enviar questionários, um vídeo explicando seus motivos e reunir um grupo de 50 "patrocinadores" da campanha. Os selecionados enfrentarão testes e serão eliminados a cada semana. O vencedor será escolhido no último programa, ao vivo, pelos telespectadores, e pode decidir se vai concorrer oficialmente ou não. Informações de Melissa Grego e Josef Adalian [Variety, 20/9/02].
Michael Green, presidente da britânica Carlton Communications, desaprovou publicamente documentário sobre a Palestina produzido pela companhia e levado ao ar no seu canal ITV. Exibido no dia do Yom Kippur, o filme foi assistido por cerca de 1 milhão de pessoas. A embaixada israelense e o Comitê de Representantes dos Judeus Britânicos condenaram a parcialidade da obra, de autoria do polêmico diretor John Pilger. Palestine is still the issue faz comparações entre a ação israelense contra os palestinos e o Holocausto. The Guardian [20/9/02] informa que Green planeja fazer outro documentário que mostre o lado dos judeus. "Não há dúvida de que esse programa é uma tragédia para Israel no que concerne à precisão. É factualmente incorreto, historicamente incorreto", disse o presidente.
A rede americana CBS vai exibir em novembro o primeiro filme ? há outros em produção ? sobre o colapso da megacorporação Enron. Baseado no livro Anatomy of greed: the unshredded truth from an Enron insider de Brian Cruver, a sátira terá Mike Farrell no papel do presidente da Enron, Kenneth Lay, e Brian Dennehy como executivo-sênior da empresa. "É sobre uma pessoa comum, contratada pela Enron por acidente no dia 1o de abril de 2001, que testemunha o crash em primeira mão desde o pregão da bolsa", conta Alys Shanti, co-produtora executiva. A diretora Penelope Spheeris é famosa por fazer piada da cultura popular americana em filmes como Quanto mais idiota melhor. As informações são da Reuters [17/9/02].