CÁSPER LÍBERO
Os professores de Jornalismo e de Rádio e Televisão da Faculdade Cásper Líbero decidiram em assembléia geral na noite de quinta-feira, por unanimidade, suspender a greve que haviam deflagrado em 4 de agosto.
Os professores acataram a proposta de conciliação do juiz João Carlos de Araújo, da Justiça do Trabalho, e retornam às classes entendendo que a direção da Cásper Líbero se viu instada a ouvir as recomendações do tribunal no sentido de que compromissos assumidos devem ser honrados.
A greve foi deflagrada porque o diretor da Faculdade, professor Erasmo de Freitas Nuzzi, opôs um veto à recontratação de professor demitido no ano passado, uma vez que não deveria interferir neste processo, conforme compromisso assinado pela superintendência da Fundação, pelo próprio diretor, pelos professores e pelos alunos.
O juiz João Carlos de Araújo reconheceu a legalidade da greve ao determinar o pagamento dos dias parados. Propôs que o Conselho Técnico Administrativo (CTA) delibere a respeito da quebra do veto do diretor à recontratação do professor Marco Antonio Araújo e ainda deu estabilidade de 60 dias aos professores.
Face às decisões de bom senso da Justiça, os professores esperam agora que o CTA, composto por professores das diversas unidades da faculdade, faça valorizar sua independência face às arbitrariedades da diretoria.
Os professores de Jornalismo e de Rádio e Televisão da Faculdade Cásper Líbero agradecem o apoio recebido da sociedade e dos jornalistas brasileiros de jornais, rádios, revistas e televisões, cerca de uma centena de profissionais que assinaram dois manifestos de solidariedade a um projeto de excelência no ensino do Jornalismo, ameaçado por aqueles que se recusam a cumprir acordos assinados.
Leia também