TELETIPO
Os gastos com propaganda nos Estados Unidos, de acordo com a Competitive Media Reporting (CMR), de Nova York, foram 5,5% inferiores ao mesmo período no ano passado ? de US$ 23,8 bilhões para US$ 22,6 bilhões no primeiro bimestre de 2001. A diminuição de anúncios em jornais nacionais foi de 17,3%, disse a Editor & Publisher [14/6/01], enquanto nos diários locais houve queda de 6,5%. A única exceção: os gastos com publicidade nas TVs a cabo aumentaram 6,6%.
A redução do número de páginas de anúncio em revistas americanas atingiu níveis dramáticos: a queda foi de 16,9% no mês passado, em comparação a maio de 2000. Os dados de maio, divulgados em 11 de junho pela Publishers Information Bureau, indicam declínio acentuado na maioria das categorias de anunciantes. Apenas cosméticos e comida aumentaram o número de páginas em revistas neste ano. O pior desempenho ficou para produtos de tecnologia, volumosos no começo do ano passado, com a euforia do e-comércio, em contraste com a queda de 27,1% este ano. As informações são de Paul Colford [New York Daily News, 12/6/01].
Silvio Berlusconi, magnata da mídia que virou primeiro-ministro da Itália em 11 de junho, anunciou seu gabinete. A delicada posição de ministro das Comunicações ficou com Maurizio Gasparri, do antigo partido fascista Aliança Nacional, que irritou a nação com seus pedidos para "limpar" a emissora pública RAI de sua suposta tendência esquerdista. Seu partido disse que a folha de pagamentos da RAI será avaliada para ver como está usando o dinheiro público. A questão principal de que Berlusconi terá de tratar é a esperada privatização da RAI, uma batata quente política, uma vez que o novo primeiro-ministro controla a concorrente Mediaset. As informações são de Cecilia Zecchianelli [Variety, 12/6/01].