Sunday, 24 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Série mostra história do jornalismo de guerra

TELETIPO

O canal americano Discovery Times está exibindo uma série de quatro episódios sobre a história do jornalismo de guerra. Segundo seu produtor executivo, Jon Blair, a atração já estava sendo planejada antes da invasão do Iraque pelos EUA, mas esse fato a teria deixado mais pertinente. Ele descreve Reporters at War como uma oportunidade para o telespectador ouvir histórias que os "repórteres contam numa noite após o 76o drinque". Profissionais famosos como os americanos Walter Cronkite, Bob Simon, Morley Safer e John Burns, e os britânicos Max Hastings, Kate Adie e Michael Bell discutem, entre outras coisas, temas polêmicos como censura e controle de informação, e se o público tem mesmo noção, através da mídia, de como é a guerra. Também é traçada uma história das coberturas, incluindo conflitos como a Guerra de Secessão e a das Malvinas, além, é claro, das duas Guerras Mundiais e do recente conflito no Iraque.

Wolf Blitzer, âncora da CNN, fez uma previsão para o ano eleitoral: os canais de notícias serão modelo de precaução no uso de pesquisas de boca de urna para noticiar a corrida presidencial. "Se não tivermos um milhão por cento de certeza de estarmos corretos, não vamos transmitir a informação", disse Blitzer em um encontro da Associação de Críticos de Televisão. "Apenas quando acreditarmos plenamente que é necessário, faremos uma projeção da pesquisa em boca de urna". Em 2000, informações precipitadas levaram as emissoras americanas a anunciar prematuramente o vencedor das eleições presidenciais. Para não reincidir no erro, ABC, CBS, NBC, CNN, Fox News Channel e The Associated Press assinaram contrato com dois especialistas veteranos em pesquisas para conduzir análises de boca de urna para as eleições de 2004. Informações de Lynn Elber [AP, 6/1/04].