TELETIPO
Nos primeiros dias de conflito no Iraque, os sítios de internet dos governos americano e britânico ficaram congestionados. Internautas à procura de informação tornaram quase impossível acessar a página do Exército dos EUA e o sítio de terrorismo do Ministério do Interior inglês. Aparentemente, os administradores não se prepararam para o aumento de tráfego; os sítios noticiosos, que aprenderam a lição com o 11 de setembro, removeram gráficos para diminuir o tempo necessário de abertura da página e não tiveram problema. Informações da Media Life (24/3/03).
Do Catar à Indonésia, o colunista do New York Times Thomas Friedman passou meses entrevistando muçulmanos para o documentário Searching for the Roots of 9/11 ("Em busca das raízes de 11/9"), parceria do Times com o Discovery Channel. Vencedor de três Pulitzer, Friedman não tenta ser neutro, comenta Howard Kurtz [The Washington Post, 17/3/03]: o programa "tem um pouco de atitude, porque não sou repórter e não posso fingir ser", justifica. Ele também aprendeu algo sobre as limitações da TV: "Como colunista, você fala com muitas pessoas em off porque não precisa de citações. Isto significa que na maior parte do tempo elas vão dizer a verdade. O difícil foi conseguir que dissessem a verdade na frente das câmeras."