Thursday, 26 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Sátira chinesa

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MONITOR DA IMPRENSA

TELETIPO

Um livro cômico que satiriza o governo chinês no massacre da Praça da Paz Celestinal, em Pequim, em 1989, acaba de chegar às livrarias de Hong Kong. Tiananmen ? A mentira, da Subculture Ltd., tem 90 páginas de ironia em chinês sobre a tragédia. A capa mostra uma caricatura do líder Deng Xiaoping marchando com um cigarro numa das mãos e uma bandeira vermelha na outra; atrás dele está Li Peng, o primeiro-ministro da época ? os mandantes da repressão que matou centenas de manifestantes que pediam democracia. "Pessoas com menos de 30 anos têm poucas lembranças do 4 de junho", disse o autor, Jockei Chan. "Espero que se sintam encorajadas a ler mais sobre o episódio após lerem as piadas." As informações são da agência Reuters [17/4/01]

A emissora comercial dinamarquesa TvDanmmark foi à Justiça em 23 de abril para tentar encurralar três participantes que, revoltados, abandonaram a versão local de Big Brother ? no Brasil, equivale a No limite. Os participantes se comprometeram a pagar multa de US$ 12 mil se revelassem suas experiências, mas advogados disseram que isso viola a liberdade de expressão. Jesper Sehested Lund, que comanda a emissora, disse que os três ex-participantes serão multados se não mantiverem silêncio. O canal também não exclui a possibilidade de processar o tablóide Ekstra Bladet, que supostamente pagou US$ 250 mil para entrevistar os candidatos. As informações são de Jorn Rossing Jensen [Variety, 20/4/01].

Richard Riordan, prefeito de Los Angeles, na Califórnia (EUA), teme que as greves de atores e roteiristas de Hollywood previstas para breve devastem a economia local, custando potencialmente US$ 6,9 bilhões e 81.900 empregos. A perspectiva das greves da Screen Actors Guild e da Writers Guild of America preocupa, uma vez que os contratos se encerram respectivamente em 1o de maio e 30 de junho. Uma greve paralisaria a produção de TV e filmes, atingindo trabalhadores de 12 setores afiliados. "Pelo bem da economia, da comunidade e da cidade, vamos nos unir e chegar a um acordo", disse o prefeito. "Mostre a todos o quanto vocês amam L.A.". Negociadores discutem os acordos e ambos os lados estão otimistas. As informações são de Dave McNary [Variety, 20/4/01].

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