AUDIOVISUAL
“Brasil e China podem ter colaboração audiovisual”, copyright Tela Viva News, 20/02/03
“O ministro da cultura, Gilberto Gil, recebeu nesta quinta, 20, o ministro de administração geral da radiodifusão, filme e televisão da China, Xu Guangchun. Estiveram presentes também o secretário do audiovisual, Orlando Senna, e a diretora cultural da Câmara de Comércio Brasil-China, Uta Tawg.
Na audiência, os chineses propuseram ao ministro a realização de uma temporada do cinema brasileiro naquele país e, ao mesmo tempo, a exibição de produções chinesas no Brasil. A semana cinematográfica deverá ocorrer em 2004.
O ministro da cultura e os dirigentes culturais chineses conversaram, também, sobre a assinatura de um convênio de colaboração audiovisual, o que poderá ocorrer em 2004 ou em dezembro deste ano.”
INTERNET
“Napster pode voltar ao ar como serviço pago ainda este ano”, copyright Cidade Biz (www.cidadebiz.com.br), 20/02/03
“O Napster, pioneiro software de troca de arquivos perr-to-peer (P2P) pode voltar à vida em breve, caso a Roxio, atual dona do produto, consiga atrair novamente os milhões de usuários que o programa já teve. Em um evento recente em Nova York, o diretor da Roxio Elliot Carpenter disse que a empresa pretende relançar um serviço que vai permitir o download de músicas, mas vai cobrar uma taxa.
O relançamento deve acontecer ainda este ano. Ele disse ainda que Shawn Fanning, criador e fundador do Napster, está trabalhando para a Roxio como consultor. ?O Napster é uma marca muito conhecida e, quando lançarmos algo, ele precisa ser fácil, divertido e ter o maior número de artistas, além do preço certo?, disse. ?Estamos pensando num lançamento antes do fim do ano.?
Segundo a CNN/Money, o maior problema dos sites que oferecem download de músicas e cobram por isso é não ter um número amplo de artistas como as redes gratuitas de troca de arquivos, como o Grokster, Kazaa e Morpheus. ?Os serviços online que cobram taxas, como o Rhapsody e o eMusic, não têm que divulgar seus resultados, mas duvido que eles sejam lucrativos?, avaliou o analista de mídia digital Michael Kim. ?Se o Napster quiser ter sucesso, as redes P2P terão que ser fechadas e a empresa terá que fazer acordos com as grandes gravadoras?, disse.
As grandes gravadoras colocam a culpa da queda de vendas de CDs na troca de músicas ilegal online, tendo processado o Napster por quebra de direitos autorais e conseguido fechar o serviço em julho de 2001. Em seguida, o Napster pediu falência em 2002 e recebeu várias ofertas de compra. Eventualmente, a Roxio conseguiu fechar o negócio em 2002, por cerca de US$ 5 milhões em dinheiro e 100 mil garantias de ações.”
“.comDomínio e Registro Brasil anunciam fusão”, copyright Telecom Web, 20/02/03
“A agência de registros passa a ser uma divisão de serviços e reservas de domínios da empresa
Acaba de ser anunciada a fusão entre o data center .comDominio e a Registro Brasil, que administra domínios na Internet. Com a operação, a empresa passa a ser uma divisão de serviços de reservas de endereços na Web e certificados digitais da provedora, que pertence aos grupos JP Morgan e Votorantim Ventures.
De acordo com Cristiana Parada, vice-presidente da Registro Brasil, tanto o site da companhia quanto os serviços contratados continuarão funcionando nos mesmos moldes. ?A principal diferença acontecerá no atendimento aos clientes, passando a ser gerenciado dentro da .comDomínio?, diz. Já a empresa de hosting vai oferecer os serviços da agência em seu portfólio, como hospedagem e registro de domínio.”
“Aumenta número de sites que exigem dados pessoais do leitor”, copyright O Estado de S. Paulo / Cox News Service, 21/02/03
“Cada vez mais os sites de notícias estão exigindo que os leitores forneçam dados pessoais – como idade, CEP e hobbies – para poder acessar o conteúdo online. Antes, as empresas de mídia temiam que, se pedissem que o usuário se registrasse, as pessoas não acessariam o site. No entanto, acabaram descobrindo que o número de acessos não diminuiu significativamente. Além disso, o registro fornece dados demográficos importantes para os anunciantes.
No ano passado, jornais como Los Angeles Times, Chicago Tribune e The Washington Post passaram a pedir o registro. A nova prática marca o último estágio da evolução da indústria de jornais na internet. Ao mesmo tempo que os jornais trabalham duro para aumentar a leitura online, eles ainda não conseguiram transformar os acessos em dólares. Além disso, vender anúncios, online ou não, está se tornando cada vez mais difícil durante a crise econômica.
Apesar de vários executivos de publicações ainda terem receio de cobrar pelo conteúdo, o registro gratuito parece ser uma maneira viável de capitalizar com os esforços da internet. ?Isso é parte de uma tendência – particularmente dos sites de notícias, mas também de outros – de tentar aumentar o lucro?, afirma Paul Grabowicz, diretor do programa de nova mídia na Berkley School of Journalism da Universidade da Califórnia.
Por outro lado, ainda há empresas, como a Gannett, dona do USA Today e uma das maiores companhias de mídia no país, que não pretendem adicionar o registro. Assim como os sites das duas maiores redes de televisão, CNN.com e MSNBC.com. A Gannet aumentou em 27% seus lucros com a internet em 2002, de acordo com a porta-voz da companhia, Tara Connell. ?Percebemos que funciona muito bem do jeito que está?, afirmou.
Alguns consumidores desanimam com todos os dados pedidos. Bob Kane, que trabalha em uma agência de publicidade em Atlanta, diz que é muito provável que desista de acessar um site se tiver de dar informações pessoais importantes. ?Quanto mais dados pedem, mais o acesso fica complicado?, diz Kane, que se preocupa com sua privacidade.
Para combater a preocupação dos consumidores com os dados extras, vários sites permitem que eles optem por não pôr seu e-mail na lista para envio de informativos. E alguns usam tecnologia que reconhece os clientes. Assim, eles não têm de se registrar toda vez que acessam a página.”