TELETIPO
O conselho administrativo da gigante AOL Time Warner aprovou na semana passada a retirada do “AOL” do nome da companhia. A mudança simboliza um esforço da empresa para deixar para trás as irregularidades com que ocorreu a fusão que juntou os dois nomes. O logotipo e a sigla usada pela Time Warner na bolsa de valores também mudarão. A retirada do “AOL” não significa que a divisão de internet da empresa, que está lutando contra a perda de assinantes, será vendida, segundo informações do Washington Post [17/9/03]. Tampouco significa que ela vai se livrar tão cedo da investigação que sofre pela Securities and Exchange Comission (órgão regulador equivalente à Comissão de Valores Mobiliários brasileira). Foi o próprio presidente da AOL, Jonathan Miller, quem solicitou que o nome da divisão que chefia fosse tirado, pois estava gerando confusão e prejudicando a marca da companhia-mãe.
O repórter James Taranto, do Wall Street Journal Online [16/9], observou que o New York Times de 15/9 continha a curiosa observação de que a visita de Colin Powell ao Iraque não ajudou a encontrar evidências de armas químicas, biológicas ou nucleares, principal motivo para os EUA declararem guerra contra o país. A manchete é que destoou: “Powell, no Iraque, visita o memorial dos curdos envenenados por gás em 1988”. “E não havia evidência de armas químicas?”, perguntou Taranto.