Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

TV fechada na Mongólia

TELETIPO

Desentendimento entre sócios foi o motivo do fechamento, em abril, da Eagle TV, emissora da Mongólia que era a única alternativa ao canal estatal. A Eagle começou a funcionar em 1995 quando investidores dos EUA se aliaram com mongóis tornando-a financeiramente viável. Os americanos aceitaram arcar com o déficit da estação com a condição de que fossem exibidos programas evangélicos. Esse tipo de atração era novidade num país budista recém-saído do regime comunista, em que não havia liberdade religiosa. Segundo o presidente do grupo americano dono de metade da emissora, muitos espectadores se converteram ao cristianismo. A Eagle chegou a ser atacada quando fez reportagem denunciando corrupção na mina que constitui a maior fonte de renda da Mongólia. Segundo os sócios americanos, os parceiros mongóis não estariam arcando com sua parte no negócio. Os mongóis, por sua vez, reclamam que os americanos não dividiam adequadamente o comando da emissora. Com informações da AP [10/6/03].

Lindsey Hilsum, correspondente do Canal 4 britânico, disse, em evento da Media Society, que viu um míssil Scud escondido em bairro residencial de Bagdá durante a cobertura que fez da invas&aatilde;o do Iraque, mas que não noticiou o fato com medo de ser expulsa pela polícia secreta de Saddam Hussein. Quando aconteceu o primeiro bombardeio do mercado de Bagdá, em que morreram 14 pessoas, a jornalista saiu guiando por conta própria até o local, mas se perdeu no caminho e acabou encontrando um lançador de mísseis com um Scud numa rua lateral, como noticia The Guardian [11/6/03].