ESPÍRITO SANTO
V. G.
A Ilha do Frade, um dos bairros mais nobres de Vitória, a capital capixaba, viu uma de suas mansões tornar-se o cenário de um crime bárbaro. Uma dona de casa e sua arrumadeira foram brutalmente espancadas, assassinadas com crueldade e o cômodo onde se deu o crime foi incendiado com álcool, quase carbonizando os corpos.
A residência tinha um sistema de segurança eficiente, que funcionou quando os bombeiros chegaram para controlar o incêndio. Após o crime, o automóvel BMW da dona de casa saiu da residência e foi filmado pelas câmeras de vídeo da entrada do bairro. O sistema de segurança da casa também tinha gravações em vídeo, mas, além do BMW, as duas únicas coisas que também desapareceram foram as fitas de vídeo com as gravações.
Nos jornais capixabas, as especulações envolvendo possíveis supostos foi tratada de forma aberta e escancarada.
No momento em que este texto estava sendo redigido, porém, nada havia de concreto sobre o caso, e as possibilidades levantadas pela mídia não passavam de possibilidades.
Evidente que os nomes citados, mesmo que inocentados mais tarde, já foram condenados antecipadamente pelos jornais. Como observou Deonísio da Silva recentemente neste Observatório, as lições do "caso Escola Base parecem estar esquecidas".