Tuesday, 26 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

"UOL ignora crise da nova economia e bate recorde", copyright Jornal do Brasil, 6/05/01

E-NOT?CIAS

ASPAS

UOL: 5 ANOS
José Roberto Nassar

"UOL ignora crise da nova economia e bate recorde", copyright Jornal do Brasil, 6/05/01

"O Universo Online (UOL) está vivendo um período em que exibe conquistas importantes, em meio a uma competição que se aprofunda: completou cinco anos às 4h15 da madrugada do dia 28 de abril; atingiu a marca do um milhão de assinantes no mesmo mês de abril (tinha 40 mil no fim de 1996, quando nasceu); consolida a entrada de um novo sócio, do porte da Portugal Telecom (a dona da Telesp Celular); abre dois meses de acesso grátis (até fim de junho) para a ?degustação? de novos interessados nos seus arquivos e serviços; renova o desenho de sua homepage. Continuam, portanto, o crescimento e os investimentos – os lucros ainda não vieram.

Não que o UOL seja uma ilha, tal como o Brasil dos tempos do milagre econômico. O mundo todo da nova economia enfrenta uma fase de depuração, com projetos de alta tecnologia adiados, demissões nas empresas, queda no valor das ações, fusões e aquisições. Em conseqüência, o ritmo de expansão diminui e os Estados Unidos, depois da ressaca, parecem voltar ao básico. Mas o Brasil, por ter ainda amplo potencial a ocupar (ao contrário dos países ricos), vive uma situação um pouco diferente nesse campo. ?Da exuberância irracional, o mercado como um todo passou ao enxugamento irracional?, diz Caio Túlio Costa, diretor-geral do UOL. ?Nós aqui estamos perseguindo o momento da racionalidade?.

Ambição – Numa indústria tão nova quanto esta, ?sobreviver e continuar crescendo já é um feito?, afirma Caio Túlio, um jornalista que está no UOL desde sua pré-história. Segundo sua análise, o UOL já nasceu ambicioso. Sempre pretendeu ser um serviço online, quer dizer, mais do que uma família de sites e mais do que um mero provedor de acesso à internet. A estratégia – definida por Luiz Frias, presidente do grupo Folha e do UOL – foi ?criar um negócio de mídia, cujo pilar é o conteúdo?, afirma Caio Túlio. Sem isso, nada feito. Tanto é assim, lembra o jornalista, que a primeira aliança da America On Line (AOL), o megaprovedor mundial, aconteceu com a Bertelsmann, o maior grupo editorial e de mídia alemão; só recentemente é que a AOL fundiu-se com o grupo Time-Warner.

Viu-se logo que criar conteúdo – com qualidade, diversidade e volume – é um negócio que exige escala e investimentos cujo retorno só se dá em prazos mais longos. A história do UOL, que nunca deixou de crescer em número de assinantes, mas passou por reacomodações internas, entrada de novos sócios, venda de ativos, mostra bem esses percalços. Montado pelo grupo Folha em 1995, ganhou logo no ano seguinte uma associação com a Editora Abril, que ?concomitantemente e com a mesma estratégia? criara o Brasil On Line (BOL). Desde então, fez crescer sua participação no mercado: os 60 mil assinantes de dezembro de 1997 tornaram-se 260 mil, em 1998, chegando a 601 mil no fim de 1999.

Invasão – No início de 1999, o UOL já exibia um lucro cujos números seus dirigentes preferem não revelar. Foi quando ?começou a invasão estrangeira e a do acesso grátis?, na frase de Caio Túlio. A partir daí, a concorrência apertou: chegaram os americanos da AOL, os espanhóis da Telefônica (que comprou o Terra) – até hoje os dois principais competidores do UOL -, os portugueses da PT, os argentinos, os venezuelanos. Em 1999 e 2000, de um lado, a concorrência fez diminuir o ritmo de crescimento do número de assinantes; de outro, obrigou o UOL a botar mais dinheiro no negócio, ceder participação a novos investidores, negociar ativos (foi o que aconteceu, por exemplo, com a AcessoNet, rede física negociada com a Embratel, em dezembro do ano passado)."

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"Entrada de novo sócio muda divisão", copyright Jornal do Brasil, 6/05/01

"Nestes primeiros meses de 2001, completa-se a rearrumação do capital acionário. No momento, o capital total do UOL Inc. (a holding) está assim dividido: Folha e Editora Abril, com 43,1% cada; investidores liderados pelo banco Morgan Stanley, 12,3%; outros investidores, incluindo venezuelanos e colombianos, 1,5%. Do capital com direito de voto, a Folha detém 70% e a Abril, 30% – a Folha, além do controle acionário, comanda também a administração da empresa. A Portugal Telecom vai entrar com 17,9% do capital total (tanto em ações ordinárias como em preferenciais) e com isso as participações serão remanejadas. A direção do UOL não dá detalhes de como se armará a nova arquitetura – em se tratando de empresa de capital aberto, é preciso, primeiro, informar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Mas garante que as proporções permanecerão as mesmas.

Tamanho – Os lucros ainda não vieram (os números quanto ao resultado líquido continuam em segredo). A presença do UOL no mercado, porém, revela avanços consistentes. O faturamento do UOL Inc. no ano passado alcançou R$ 220 milhões (tinha sido de R$ 81 milhões em 1999); os assinantes respondem por 65% disso, ficando o restante por conta de publicidade e comércio eletrônico. Trabalham no grupo 1,3 mil pessoas, sendo 800 em atendimento e suporte; o restante atua nas áreas administrativa, comercial, tecnológica, de conteúdo (100 pessoas). Não é pouco, segundo o UOL: estas pessoas, além do que produzem, ?reempacotam conteúdos produzidos em mais de mil origens diferentes?, diz Caio Túlio, o diretor-geral.

E sua marca parece estar presente em toda parte: no UOL brasileiro, no BOL, no ZipNet (que a Portugal Telecom possui), no UOL latino (com sites na Argentina, México, Chile, Venezuela, Colômbia e nos EUA, para a comunidade hispânica). Em decorrência dessa expansão, passam pelo sistema 16,5 milhões de pessoas diferentes todo mês e dois bilhões de páginas são vistas mensalmente. Mais ainda: o UOL chegou a 1,014 milhão de assinantes no fim de abril (eram 923 mil em dezembro do ano passado). ?A AOL tem 26 milhões de assinantes nos Estados Unidos, mas levou nove anos para ter o primeiro milhão; no Brasil, a única que passou dessa marca é a Editora Abril, mas também precisou de mais tempo?, afirma Caio Túlio. ?O UOL conquistou seu milhão em cinco anos?."

Roberto Bascchera

"Senado, um campeão de audiência", copyright Jornal do Brasil, 6/05/01

"Quem experimentar usar o acesso gr&aacuteaacute;tis que o UOL está permitindo (até o fim de junho) certamente vai engrossar o caldo de alguns de seus campeões de audiência. Três deles lideram o ranking: em primeiro lugar, vem o bate-papo; em segundo, as consultas às áreas informativas; em terceiro, os passeios pelas revistas masculinas.

O bate-papo tem sido desde sempre uma atração-chave. O UOL abre quase três mil salas de chat, para contatos de assinantes para assinantes, de assinantes para jornalistas e personalidades variadas, envolvendo até mesmo mensagens comerciais. A mais recente média envolve a passagem de cerca de 300 mil pessoas por dia por essas salas. Na quinta-feira passada, porém, a temperatura subiu, refletindo o calor que tomava conta de Brasília, durante a acareação entre Regina Borges e os senadores Antônio Carlos Magalhães e José Roberto Arruda. Conectada ao vivo à TV Senado, e com a participação simultânea do jornalista Paulo Henrique Amorim, uma só sala do UOL – dentre as três mil – recebeu 21.816 pessoas. O diretor-geral do UOL, Caio Túlio Costa, teve, portanto, o que comemorar.

O segundo lugar em audiência é da área de informação e nem deve surpreender porque é bem ampla: são as notícias em tempo real, as edições de jornais, as buscas de arquivos. O terceiro lugar em consultas já vem com o foco um pouco mais fechado: trata-se de revistas como Sexy, Playboy, G Magazine e de sites GLS (gays, lésbicas e simpatizantes). Aqui há uma particularidade recente, segundo Caio Túlio: a Sexy passou a Playboy."

UOL

"UOL libera conteúdo para todos os internautas", copyright UOL, 2/05/01

"A partir desta quarta, 2 de maio, áreas do conteúdo do UOL tradicionalmente reservadas aos assinantes estão liberadas para todos os internautas -não importa qual provedor assinem. Folha de S.Paulo, Veja, Exame, The New York Times, Caras, jogos, dicionários e dezenas de outros produtos terão navegação livre até o final de junho.

A promoção visa aumentar a carteira de assinantes do UOL, que atingiu a marca de 1 milhão no mês de abril. Clique aqui para ler a lista completa de conteúdo liberado.

Para navegar livremente, basta ao visitante informar seu e-mail e o Estado onde mora. A entrada será liberada imediatamente. Na sequência, o UOL vai enviar por e-mail o endereço de uma página de confirmação de cadastro, de modo a que o visitante possa ganhar uma entrada livre, gratuita, com validade até o final de junho.

O formulário para liberação é automaticamente exibido ao se tentar entrar em qualquer das áreas de conteúdo incluídas na promoção -por exemplo, o site de Oscar Quiroga ou a mensagem diária de Paulo Coelho.

Ficam fora da promoção os serviços de e-mail, de acesso à Internet, os sites premium (Sexyclube e Mix Brasil) e privilégios no Bate-papo UOL, em Amigos Virtuais e Web Sites Pessoais.

O que é o UOL

Fundado em abril de 1996, o Universo Online (UOL) é o maior serviço online e o maior provedor de Internet na América Latina.

Tendo atingido 6,1 bilhões de page views no primeiro trimestre deste ano, 16,5 milhões de visitantes únicos e 12,7 milhões de usuários

registrados no mês de março, o UOL Inc. se consolida como o líder absoluto de Internet em toda a região latino-americana.

No Brasil, atingiu a marca de 1 milhão de assinantes no mês passado. O UOL provê acesso à Internet em mais de 200 cidades brasileiras, atinge um público mensal de 10 milhões de pessoas diferentes (unique visitors) e tem um índice de mais de 80% de penetração no mercado (reach).

Como fornecedor de conteúdo, o UOL oferece 36 estações e mais de mil diferentes canais, com mais de 5 milhões de páginas de notícias, informação, entretenimento e serviços. O site é atualizado 24 horas por dia."

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