Friday, 27 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

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A 27ª Olimpíada será lembrada pela luta entre aqueles que sustentam direitos de propriedade intelectual em eventos esportivos e os que procuram cobrir esportes, especialmente para o universo em expansão da internet.

Preocupado com o poder da internet de subestimar a fundação econômica do movimento olímpico moderno, o comitê agiu amplamente para controlar como e onde as imagens e contas de Sydney atingem o público. Segundo matéria de Felicity Barringer [The New York Times, 25/9/00], a ação do comitê apenas ecoa o que está acontecendo em outras áreas do esporte, seja amador ou profissional.

Grande parte da atenção do comitê foi voltada à internet. Temeu-se que a audiência da TV saísse defasada e que o valor dos direitos de transmissão fosse diluído. Além disso, a internet poderia fazer vazar as imagens olímpicas que a muitos custam caro, sem dar retorno ao comitê não-lucrativo.

O policiamento nos esportes vem sendo tão reverenciado que o Comitê Olímpico Internacional adotou a linha dura: sem diários de atletas e sem bate-papo online. Vídeos via internet também foram proibidos, mesmo reprises de eventos que ocorreram meses antes.

Dois meses antes do início dos Jogos Olímpicos, o comitê arquivou um conjunto de leis na Corte federal, retirando direitos de 1.800 sítios noticiosos que haviam registrado domínios utilizando termos de propriedade do COI. A lei está pendente, mas mais de 20 monitores privados da rede estão usando, em três continentes, a última tecnologia em ferramenta de busca para monitorar possíveis violações dos direitos de propriedade do COI.

Apesar de a definição de vídeos via internet ser muito baixa, o COI revira-se com a idéia de que suas imagens se aperfeiçoarão dentro de 4 a 8 anos.

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