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AOL / TIME WARNER
"Provedor vitamina lucro da AOL Time Warner", copyright Valor Econômico, 1/02/01
"A AOL Time Warner Inc., em seu primeiro relatório financeiro consolidado desde que concluiu sua fusão, anunciou ontem que seu lucro antes dos impostos cresceu 14% no quarto trimestre em relação ao ano anterior.
A companhia citou o forte desempenho de seu serviço America Online, de seu sistema de televisão a cabo e de suas operações na área editorial. Os lucros provenientes da comercialização de música, filmes e de suas redes de TV diminuíram no trimestre.
Por outro lado, a companhia anunciou sua intenção de trocar o nome de sua rede a cabo CNNfn para CNN Money ainda este ano, acrescentando que oferecerá maior cobertura envolvendo noticiário financeiro de interesse pessoal e para pequenas empresas depois do fechamento dos mercados financeiros.
A AOL Time Warner informou que seus lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização subiram para US$ 2,4 bilhões, em comparação com US$ 2,1 bilhões um ano atrás. As receitas cresceram 8%, de US$ 9,46 bilhões um ano atrás para US$ 10,2 bilhões. A companhia anunciou os números de um ano atrás agregados, como se a AOL e a Time Warner já estivessem reunidas pela fusão.
Esses resultados se traduzem em um lucro de 14 centavos de dólar por ação, abaixo dos 48 centavos por ação no ano passado. Os resultados bateram com as expectativas de uma amostra de analistas consultados pela First Call/Thomson Financial.
Incluindo juros, impostos, dividendos preferenciais e itens não recorrentes, a AOL Time Warner anunciou ter perdido US$ 1,09 bilhão no último trimestre, em contraste com um prejuízo de US$ 201 milhões realizado um ano antes.
No trimestre, a America Online conseguiu mais 2,1 milhões de assinantes, elevando sua clientela total para 26,7 milhões de membros até o final do ano passado. Sua divisão de sistemas a cabo informou um crescimento de 16% em seu lucro operacional, sobre um aumento de 13% em suas receitas.
Para o ano inteiro, a AOL Time Warner informou que seus lucros antes do pagamento de juros, impostos e encargos subiram de US$ 7 bilhões, ou 71 centavos de dólar por ação em 1999, para US$ 8,4 bilhões, ou 94 centavos de dólar por ação em 2000. Em termos líquidos, o prejuízo da companhia cresceu de US$ 2,5 bilhões em 1999 para US$ 4,4 bilhões em 2000.
Em termos anuais, o faturamento registrou um aumento de 11%, de US$ 32,5 bilhões para US$ 36,2 bilhões."
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